MANGA
Fruto da grande árvore da família Anacardiaceae, das espécies Mangifera indica L., M. odorata Griff., M. foetida Lour., M. altissima Blco., M. similis Bl., M. sylvatica Roxb., M. lagenifera Griff., M. langang Miq.
Nota 1 e 2: É conhecido em todo o mundo tropical, desde os mais remotos tempos, cultivada há mais de 4000 anos, na Índia, Sri Lanka, e outras partes do sul da Asia. O berço do gênero Mangiferae é as encostas do Himalaia, desde as da Índia, como as que se estendem através de Burma, para as regiões da Malásia. Atualmente, a mangueira é encontradiça no Brasil, desde os estados da bacia amazônica até o Rio Grande do Sul, onde as variedades Rosa, Espada, Coração-de-Boi e Itamaracá produzem bem. A mangueira é árvore cujo diâmetro de tronco e volume de copa são, às vezes, realmente imponentes. Em Belém do Pará, a planta adquire notável destaque e especial popularidade, como espécie cultivada e como elemento de arborização das ruas e praças. As árvores possuem 30 m de altura, com vasta e generosa copa se derramando ao redor do tronco. É planta sempre verde, alguns exemplares têm copa mais prostrada, enquanto que em outras formas ela se vê ereta. A inflorescência é comprida, terminal ou lateral, panícula ramificada, densiflora, contendo 300-500 flores e até 3000 em certas variedades. Flores pequenas e polígamas que se abrem durante um longo período que varia de 5-6 meses, desde maio, e que, mediante florescimentos sucessivos, se estende até setembro e início de outubro. O fruto é drupa carnosa, que assume múltiplas formas: globosa, ovóide, reniforme, cordiforme e formatos intermediários. O endocarpo é bem conhecido e sui generis, um tanto duro, comprido e formado de muitas fibras, que atravessam a polpa, cuja degustação é assim deliciosa. Variedades recomendáveis, quer para pomares industriais, quer para plantações domésticas são em grande número. As variedades Bourbon, Brasil, Carlota, Extrema, Família, Haden, Imperial, Itamaracá, Monte d’ Este, Non-plus-ultra, Oliveira-Neto e Cingapuras ão consideradas as mais importantes para consumo da fruta fresca. Dos cultivares para industrialização, os melhores são Haden, Extrema, Santa Alexandrina, Carlota e Itamaracá. E os mais produtivos e apreciados no Pará são: Bacuri, Caiana (chana), Cametá (verdadeira), Cavalo, Coco (manguita), Coité (bola), Manga-de-Barbados, Manga-de-Cheiro, Espada e Rosinha, porém a variedade que predomina é chamada Comum. No Extremo Sul, nas baixadas quentes adjacentes a Porto Alegre, as castas Rosa, Espada, Coração-de-Boi e Itamaracá produzem, satisfatoriamente em anos ou em situações livres de geadas. As variedades mais difundidas, ditas americanas, são: Tommy Atkins, Zill, Van Dyke, Keitt, Palmer e Ruby. Na Índia, existem castas anão: Mallika e Amapalli.
A fruit of the big tree of the family Anacardiaceae, of the species Mangifera indica L., M. odorata Griff., M. foetida Lour., M. altissima Blco., M. similis Bl., M. sylvatica Roxb., M. lagenifera Griff., M. langang Miq.
Note 1 and 2: It is known in the whole tropical world, since the most ancient times in India, Sri Lanka, and other parts of South Asia: cultivated probably for more than 4,000 years. The origin of genus Mangiferae is the slopes of Himalayas, since ones of India, as ones that extend along Burma, to the regions of Malaysia. Nowadays, the mango tree is found in Brazil, since the states of Amazon basin to Rio Grande do Sul, where the varieties Rosa, Espada, Coração-de-Boi and Itamaracá produce well. The mango tree is a tree whose diameter of trunk and volume of top are, sometimes, really impressive. In Belém of Pará state, the plant obtains significant distinction and special popularity, as a species cultivated and an element of afforestation of streets and squares. The trees has 30 cm high, with wide and generous treetop that spreads around the trunk. It is a plant always green, some specimens has most prostrated treetop while, in other shapes, it is erect. The inflorescence is long, terminal or lateral, branched and densiflora panicle, with 300-500 flowers and until 3000 in some varieties. Small and polygamist flowers which flourish during a long period that varies from 5-6 months, since May, and that, through successive flourishing, extends from September to the beginning of October. The fruit is fleshy drupe that takes multiple shapes: rounded, ovoid, kidney-shaped, heart-shaped and intermediary formats. The endocarp is well-known and sui generis, and somewhat hard, long and composed by many fivers that pass through the pulp, whose tasting is that delicious.Recommendable varieties, whether to industrial orchards, whether to domestic plantation, are numerous. The varieties Bourbon, Brasil, Carlota, Extrema, Família, Haden, Imperial, Itamaracá, Monte d’ Este, Non-plus-ultra, Oliveira-Neto, and Cingapura are considered as the most important ones for consumption of fresh fruit. Between the cultivars for industrialization, the most ones are Haden, Extrema, Santa Alexandrina, Carlota, and Itamaracá. The most productive are appreciated varieties in Pará state are: Bacuri, Caiana, Cametá, Cavalo, Coco, Coité, Manga-de-Barbados, Manga-de-Cheiro, Espada, and Rosinha, however, the predominant variety is named Comum.In Extreme South, in the adjacent hot lowlands to Porto Alegre state, the varieties Rosa, Espada, Coração-de-Boi, and Itamaracá produce satisfactorily in years or in no-frosts conditions. The most disseminated varieties, considered American, are: Tommy Atkins, Zill, Van Dyke, Keitt, Palmer, and Ruby. In India, there are dwarf varieties are: Mallika and Amapalli.