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Como estratégia de transferência de tecnologia para a ferrugem-asiática-da-soja, foi criado em 2004 o Consórcio Antiferrugem.
Paralelamente à criação do Consórcio foi formada uma rede de ensaios cooperativos para testes de fungicidas entre pesquisadores de todo o Brasil, responsável por gerar conhecimento para subsidiar as ações de pesquisa, de técnicos e de produtores no campo. Atualmente a rede de ensaios cooperativos também compõe o Consórcio Antiferrugem.
O Consórcio conta com aproximadamente 100 laboratórios cadastrados em todo o Brasil, capacitados para identificar a ferrugem-asiática-da-soja.
Além disso, fazem parte dele cerca de 60 pesquisadores de instituições públicas e privadas, distribuídos em todas as regiões brasileiras com o intuito de monitorar o problema e gerar informação atualizada sobre a doença.
A página do Consócio na internet (www.consorcioantiferrugem.net) reúne dados de pesquisa, orientações técnicas e também monitora a doença em tempo real durante a safra de soja.
A partir da detecção regional dos focos de ferrugem, a cada safra, e do compartilhamento digital dos dados, é gerado um mapa sobre a dispersão da doença no Brasil.
Vantagem para as plantas daninhas
O Brasil tem 33 casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas. No mundo, existem 437 casos de resistência a 238 diferentes espécies de plantas daninhas, de acordo com o The International Survey of Herbicide Resistant Weeds, uma parceria entre os cientistas que estudam plantas daninhas em 80 países. Os dados ficam disponíveis no site.
A seleção de plantas daninhas resistentes a herbicidas é resultado do uso continuado do mesmo produto na mesma área, sem a rotação de mecanismos de ação, informa o pesquisador Fernando Adegas, da Embrapa Soja.
Ao se usar o mesmo herbicida, por um longo período de tempo, o produto elimina a maioria das plantas daninhas, mas seleciona as que são mais tolerantes e as resistentes a ele.
"A médio e longo prazo, as plantas resistentes selecionadas aumentam nas lavouras e começam a causar problemas para seu controle", explica Adegas.
O manejo de espécies de plantas daninhas resistentes como a buva (Conyza bonariensis, Conyza canadenses e Conyza sumatrensis), o azevém (Lolium multiflorum) e o capim-amargoso (Digitaria insularis) preocupa cada vez mais produtores, técnicos e pesquisadores. Isso porque as plantas daninhas competem com a soja por luz, água e nutrientes.
Também interferem na eficiência da colheita, no aumento do nível de impurezas e na umidade dos grãos, conta Fernando Adegas.
A dificuldade para eliminar as plantas daninhas resistentes aos herbicidas disponíveis no mercado tem feito com que os produtores recorram a novos métodos.
Adegas ressalta que métodos integrados de manejo buscam evitar a perda de produtividade, mas podem aumentar o custo de produção.
"Em casos extremos, os custos para controle de plantas daninhas resistentes podem aumentar em 700%", calcula Adegas. "Isso acontece porque o produtor precisa introduzir diferentes herbicidas ou utilizar métodos mecânicos como a capina manual".
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