USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Jornal de Piracicaba
Data: 01/06/2015
Caderno/Link:http://www.jornaldepiracicaba.com.br/capa/default.asp?p=viewnot&cat=viewn
ot&idnot=228474
Assunto: Ministério Público apura risco de febre maculosa na ESALQ
Ministério Público apura risco de febre maculosa na ESALQ
O Ministério Público instaurou inquérito civil para apurar riscos de infestação do carrapato-estrela,
transmissor da febre maculosa, no campus da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).
O MP também investiga as ações realizadas pela universidade para combater a doença.
O procedimento, de março deste ano, foi motivado, conforme a promotora Maria Christina Marton de
Freitas, pela notícia de que uma aluna da instituição havia sido picada pelo aracnídeo.
Dentre as recomendações feitas pelo MP, a Esalq já acatou o pedido de inserção de novas placas
informativas pelo campus que contenham dados sobre os sintomas da doença.
A promotora citou que a área da Esalq apresenta alto índice de carrapatos, propiciada especialmente pela
população de capivaras e que elevado número de pessoas circulam diariament pelo campus e estão
expostas ao risco, o que torna necessária a efetiva e ampla divulgação da doença, das medidas
preventivas e daquelas a serem adotadas em caso de contaminação.
Após a instauração do inquérito, foi dado prazo de 30 dias para que a instituição apresentasse
informações.
Foi realizada uma reunião com o prefeito do campus, professor Fernando Seixas, e demais docentes
membros da Comissão Técnica Permanente da Febre Maculosa.
A comissão informou sobre a realização de um curso de capacitação em diagnóstico, tratamento e
prevenção em febre maculosa brasileira, em 2014.
Detectamos a baixa adesão de profissionais ligados a convênios médicos no evento, o que reflete
diretamente na capacidade de pronta identificação da febre maculosa. Disseram que neste ano, em
agosto, será realizado novamente, relatou a promotora.
O prefeito do campus informou que o exame de contra- prova solicitado ao Instituto Adolfo Lutz, no caso
da suspeita de febre maculosa na aluna, deu resultado negativo e que diversas atividades já foram
realizadas pela instituição para prevenção à doença.
Foi citado que a administração da Esalq, desde 2005, realiza programa de controle do carrapato-estrela,
mapeando os locais vulneráveis para presença de carrapatos e realizando medidas de controle.
Em 2012, a Superintendência de Gestão Ambiental da USP (Universidade de São Paulo) organizou
workshop sobre o tema, onde definiu-se pela institucionalização de uma comissão permanente, composta
por especialistas, para tratar da questão.
Como plano de ação da comissão, foram adotadas diretrizes, dentre elas a organização de uma
publicação sobre capivaras, carrapato e a febre maculosa; monitoramento mensal de áreas pela Sucen
(Superintendência de Controle de Epidemias); manejo reprodutivo de capivaras e monitoramento da sua
população; orientação ao público com placas informativas as quais foram complementadas a pedido da
promotora , distribuição de panfletos e cartilhas; treinamento de profissionais da saúde, com o evento de
capacitação de profissionais; e o controle do carrapato.