Também conforme citado por Seixas, o campus conta com projeto de pesquisa, liderado pelo engenheiro
agrônomo Carlos Alberto Perez, mestre em entomologia e doutor em Ciências Florestais na área de
Conservação de Ecossistemas Florestais, que resultou em programa de controle do carrapato.
O professor ainda desenvolveu um EPI (Equipamento de Proteção Individual) feito com produtos tóxicos
aos carrapatos, mas seguros no caso de contato com a pele do homem.
Desta maneira, pode-se observar que se trata de um assunto de relevante importância para a
administração do campus Luiz de Queiroz, mas de difícil solução, com ações sendo tomadas no dia a dia
para mitigar seus efeitos na população de usuários do campus, informou a instituição.
Segundo a promotora, a defesa feita pela Esalq será analisada.
Vamos avaliar de que forma poderemos auxiliar na divulgação destas ações, para que as pessoas tenham
conhecimento e possam identificar e agir com relação à doença. Assim, também, se serão necessários
outros esclarecimentos, disse.
Prefeitura diz que faz monitoramento A Vigilância Epidemiológica informou ao
JP
que não foram
registrados casos de febre maculosa em Piracicaba entre janeiro e fevereiro os dados são os mais
recentes disponíveis.
O período analisado compreende somente estes meses já que, segundo a Secretaria Municipal da Saúde,
a doença leva 60 dias para ter a investigação encerrada.
No mesmo período do ano passado, um caso havia sido confirmado.
Segundo a Pasta, em outubro, médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde participaram de uma
capacitação na Esalq sobre diagnóstico, tratamento e manejo clínico dos pacientes com suspeita da febre
maculosa.
A secretaria afirmou que adota nas UPAs (Unidade de Pronto-Atendimento) a investigação da doença,
como protocolo, caso o paciente relate picadas de insetos ou caso tenha frequentado margens de rios,
ribeirão, lago ou pastos.
Pessoas que frequentaram locais que podem ter carrapatos devem procurar uma unidade de saúde caso
apresentem sintomas como febre moderada ou alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas no corpo,
principalmente na palma da mão e planta dos pés.
A doença tem início abrupto e tem um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções. O
exame específico para diagnosticar a maculosa tem resultado demorado e por isso é fundamental a
pessoa informar se esteve em área de risco, alertou a diretora da Vigilância Epidemiológica, Fernanda
Menini.
Em 2014, a cidade registrou seis casos da doença, sendo que quatro deles resultaram em óbitos.