Manual Brasileiro de Boas Práticas Agropecuárias na Produção - page 70

Manual de boas práticas na produção de suínos
Capítulo 6
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diretamente no peso dos leitões ao nascer e na produção de leite após o parto. A quantidade
fornecida é aumentada e, muitas vezes, é possível produzir uma ração pré-parto ou mesmo
usar a ração lactação nessa fase.
Erros nesse manejo produzem consequências sobre a produção de leite (figura 24 e 25),
sobre o peso médio ao nascer e sobre o percentual de leitões nascidos com baixo peso. Tudo
isso tem reflexo sobre o desempenho da maternidade e as fases subsequentes.
O fornecimento de água também não deve ser esquecido, pois as matrizes gestantes
tendem a se locomover pouco e acabam ingerindo pouca água. Os bebedouros tipo calha que
servem também como comedouros nas gaiolas de gestação exigem limpeza e reabastecimento
frequentes, caso contrário a água terá qualidade ruim ou insuficiente (figuras 26 e 27).
Em baias coletivas, os bebedouros poderão ser tipo chupeta ou
byte ball
, regulados 5 a
10 centímetros acima do dorso das fêmeas com vazão de 2,0 litros por minuto. Poderão ser
utilizados também bebedouros tipo concha fixados a 20 centimetros do chão, também com
vazão de 2,0 litros por minuto.
Os principais problemas sanitários com fêmeas gestantes estão relacionados ao apare-
lho locomotor (figura 29) e ao trato urinário (figura 31). Os problemas de aparelho locomotor
estão relacionados à nutrição, mas principalmente à qualidade dos pisos das gestações (figura
28). Os problemas urinários são causados pela baixa ingestão de água, baixa frequência de
micção e alta contaminação ambiental (figura 30).
Figuras 20 e 21: A quantidade de ração fornecida deve ser de acordo com a condição corporal da fêmea até
os 80 dias de gestação.
Figura 19: Escore corporal visual durante a gestação.
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