CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178
USP - ESALQ
Gráfico 1. Consumo de forragem e de matéria seca total em função de níveis de
suplementação no período da seca. Fonte: Santos et al., 2015.
Isso ocorre devido ao efeito de substituição da forragem pelo suplemento. Como o
suplemento proteinado possui melhores características nutricionais do que a forragem, o
animal passa a comer mais suplemento e menos forragem, gerando um excedente de
pasto que pode ser utilizado para alimentar um maior número de animais, aumentando a
taxa de lotação da fazenda.
Esse efeito é menor durante a seca quando comparado à época das águas, pois o valor
nutricional da forragem é menor nesse período. O suplemento proteinado irá melhorar o
ambiente ruminal pelo incentivo ao crescimento dos microrganismos que realizam a
digestão dos alimentos, uma vez que estará oferecendo a proteína ausente na forragem.
Sendo assim, o consumo de matéria seca total é aumentado pela suplementação com
maior intensidade na seca.
No gráfico 1 observa-se que o consumo de matéria seca total aumentou com a
suplementação. Para cada 1% do peso vivo de consumo de suplemento houve redução
de 0,45% no consumo de forragem e aumento de 0,55% no consumo de matéria seca
total. O resultado final da suplementação proteica na seca é o aumento no consumo de
matéria orgânica digestível e de proteína pelo animal, aumentando o ganho médio diário
dos animais nesse período (Gráfico 2).