CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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Gráfico 2. Ganho médio diário (GMD) em função de níveis de suplementação no período
das secas. Fonte: Santos et. al., 2015.
As estratégias de suplementação proteica variam conforme o ganho e o consumo
pretendidos. Para dietas de baixo consumo de matéria seca total e ganhos baixos ou
moderados são utilizados suplementos com maiores teores de proteína. Por outro lado,
quando se pretende obter altos ganhos de peso através de maiores consumos de matéria
seca deve-se diminuir os teores de proteína da ração e aumentar os teores de energia.
Esses suplementos são também conhecidos como proteico-energéticos.
Tabela 1. Estratégias de suplementação de acordo com as metas de ganho de peso.
Metas de
peso
Suplemento
Consumos Desempenho
Manutenção
Sal com ureia (30% Ureia, 60% sal mineral,
10% palatabilizante)
100g/UA
Manutenção/
Redução da
perda de
peso
Ganhos
baixos
Sal proteinado (15 a 40% PB, 20 a 30%
Energia, 5 a 12% Ureia, 15 a 25% sal branco, 8
a 10% mineral)
0,1 a 0,2%
Peso vivo
0,100 a 0,300
kg/cab/dia
Ganhos
moderados
Suplemento Proteico (28 a 45% PB)
0,3 a 0,6 %
Peso vivo
0,400 a 0,700
kg/cab/dia
Ganhos
altos
Suplemento Proteico-Energético (20 a 30% PB)
0,6 a 1% Peso
vivo
0,700 a 1,2
kg/cab/dia
Semi-confinamento no pasto (15 a 20% PB)
1 a 1,6% Peso
vivo
1,2 a 1,6
kg/cab/dia
Fonte: Santos et al., 2015.
Para atingir as porcentagens de proteína bruta (PB) na dieta, de acordo com a meta de
ganho de peso desejada (baixos, moderados ou altos) podem ser utilizados suplementos
comerciais prontos e balanceados. As formulações comerciais apresentam
autorregulação de consumo em torno de 1% do peso vivo dos animais, ou seja, o animal
irá consumir por volta de 1 g de suplemento para cada 1 kg de peso vivo. Outra opção é
a realização de toda a formulação e balanceamento da dieta com produtos e subprodutos