Resposta Técnica - page 2

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
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USP - ESALQ
CR 1061
RESPOSTA TÉCNICA
Título
Controle de cupins.
Palavras-chave
Cupim, controle, insetos, domésticos.
Atividade
Controle de pragas.
Demanda
Gostaria de obter informações sobre métodos de controle de cupins que atacam os
móveis da casa.
Solução apresentada
Os cupins são insetos que pertencem à ordem Isoptera, vivem em grupos sociais
denominados de colônias e apresentam um sistema de castas altamente desenvolvidas.
Alimentam-se basicamente de celulose encontrada na natureza e a maioria das espécies
de cupins não causa nenhum prejuízo à humanidade. Ao contrário, são importantes na
reciclagem de nutrientes dos ecossistemas, exercendo poderosa influência benéfica no
solo. Apenas 10 % dos cupins interferem negativamente, causando prejuízos nas áreas
rurais e urbanas. Esses são os chamados cupins-praga, que demandam solução de
controle.
Os cupins podem construir vários tipos de ninho, como galerias e câmaras simples
(cupins de madeira seca), ninhos subterrâneos (cupim-de-terra-solta), ninhos arborícolas
(túneis cobertos) ou de montículos (“murundus”).
Os cupins de madeira seca são os cupins que fazem o ninho na própria madeira seca, ou
seja, toda a colônia encontra-se na madeira seca que, ao mesmo tempo, serve de abrigo
e de alimento. Por viverem dentro da madeira seca, eles são freqüentemente
transportados de um local a outro em móveis infestados, caixas ou "containers" de
madeira, estrados de madeira, molduras de quadros, etc.
O cupim subterrâneo, por sua vez, faz o ninho no solo, geralmente próximo a uma fonte
de umidade ou alimento. Diferente dos cupins de madeira seca, os cupins subterrâneos
saem do ninho em busca de alimento. As espécies mais frequentes são Heterotermes
tenuis e Heterotermes longiceps, pertencentes à família Rhinotermitidae, e cujas colônias
se distribuem em galerias difusas no solo, embaixo de rochas, no interior de raízes,
tronco e eventualmente em detritos vegetais, solo e fezes. Também podem construir seus
ninhos em vão estruturais, como: caixões perdidos em edifícios, vãos entre lajes, paredes
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