CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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Figura 1. Cultivo semi-hidropônico em bancadas de um nível com o sistema de irrigação.
Foto: Adriane Regina Bortolozzo/ Embrapa
Ambos os sistemas necessitam de um reservatório onde a solução nutritiva será
armazenada. Do reservatório, a solução nutritiva é bombeada para os canais de cultivo
passando pelas raízes das plantas até ser recolhida, na parte inferior do leito, retornando
ao tanque. O depósito de solução deve ficar enterrado para evitar o aquecimento
excessivo da solução.
O processo de produção de mudas de morangueiro pode ocorrer no campo ou em
ambiente protegido. Ao receber as mudas do viveiro, deve-se retirar as folhas cortando-
as na haste, deixando estas hastes com 3 cm de comprimento. As raízes também
deverão ser cortadas, ficando com 4 cm de comprimento.
A solução nutritiva deve possuir nutrientes solúveis para as plantas de morango, podendo
ser adquirida pronta ou formulada por técnicos.
A desinfecção do reservatório e dos canais de cultivo deve ser realizada após cada
colheita, com a finalidade de evitar a disseminação de patógenos na água de irrigação. A
limpeza do sistema NFT é mais fácil que no sistema semi-hidropônico, bastando deixar
correr por uma noite uma solução de hipoclorito de sódio com 400 ppm de cloro ativo. (2
litros de água sanitária comercial contendo 2% de cloro por 1000 litros de água). Após
essa limpeza, é necessário enxaguar o sistema com água limpa antes de iniciar o
próximo cultivo, pois o cloro apresenta fitotoxicidade.
As principais pragas que atacam o morangueiro provocando redução no rendimento são
ácaros, besouros, lagartas, pulgões, tripes e a broca dos frutos, podendo também ocorrer
danos econômicos pelo ataque de lesmas e caracóis.
A mancha angular bacteriana (
Xanthomonas fragariae
) é a única doença preocupante
nos cultivos protegidos, podendo ser evitada utilizando-se mudas sadias ou controlada
através de fungicidas cúpricos. Entretanto, a maior parte das doenças do morangueiro
