CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
USP - ESALQ
corredor. Nestas áreas, os animais encontram a fonte de água, os saleiros e sombra,
onde podem descansar e ruminar. Na implantação destas áreas consideramos uma área
de 5 m
2
por unidade animal (UA) sem sombra mais 3 m
2
/UA de provisão de sombra e 6
cm lineares de área de chegada/UA nos saleiros com acesso por apenas um lado do
cocho e 3 cm para saleiros com acesso pelos dois lados.
Para o cálculo do número de piquetes de um sistema rotacionado deve-se levar em
consideração a forragem com que está se trabalhando e a lotação do sistema. Forragens
de crescimento cespitoso (Colonião, Tobiatã, Tanzânia, Mombaça, Napier etc),
necessitam de maior número de piquetes, enquanto que plantas de hábito prostrado
(braquiárias, estrela etc), podem ser manejadas com período de ocupação maior, o que
nos leva para um menor número de piquetes. Em relação à lotação, quanto maior, maior
deve ser o número de piquetes. Portanto, áreas adubadas devem ter mais divisões que
áreas não adubadas.
Há dois fatores essenciais para o sucesso do pastejo rotacionado. O primeiro é o
acompanhamento da resposta da planta forrageira à adubação, o que requer equilíbrio
dos nutrientes adicionados ao pasto e a análise anual de solo para monitorar a fertilidade.
O segundo é a eficiência de pastejo, que exige entrada e saída do gado no momento
adequado, para que haja uniformidade, evitando áreas do piquete com diferentes ofertas
de capim. No verão é preciso maior atenção sobre a pastagem para notar o seu
comportamento e corrigir a adubação ou a carga animal, devendo variar de acordo com a
disponibilidade de forragem dos piquetes.
Após o pastejo é necessário realizar a adubação nitrogenada, onde alguns locais utilizam
50kg de nitrogênio por hectare para que a pastagem regenere mais rápido e com valor
nutricional melhor.
A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, segue um modelo de Sistema de
Pastejo Rotacionado, no Clube de Práticas Zootécnicas (CPZ) pertencente ao
Departamento de Zootecnia da faculdade, onde a pastagem está em atividade a mais de
20 anos sem que haja reforma.
O processo de produção de leite do CPZ trabalha com pouco funcionário e rendimento
alto de leite. Logo, realizando se a visita no local pode se ter mais esclarecimento com os
técnicos responsáveis.
A visita pode ser realizada com um agendamento antecipado na Casa do Produtor Rural.
Fontes consultadas
CUTRIM JUNIOR, A. A. A.; CAMPOS R. T.
Avaliação econômica de diferentes
sistemas de produção de leite a pasto.
Sociedade Brasileira de Economia,
Administração
e
Sociologia
Rural
–
SOBER.
Disponível
em:
<
. Acesso em: 01 abr. 2011.
PACIULLO, D. S. C.; HEINEMANN, A. B.; MACEDO, R. O.
Sistemas de produção de
leite baseados no uso de pastagens.
Revista Eletrônica Faculdade Montes Belos,
Goiás,
v.1,
n.1,
p.
88-106,
ago.
2005.
Disponível
em: