Estudo desenvolvido na Esalq observa alterações fisiológicas na planta e o impacto na produtividade
Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Fisiologia e Bioquímica de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) procurou entender melhor como Raquitismo da Soqueira (RS) afeta a produtividade na cana-de-açúcar ao investigar se os sintomas da doença modificam a nutrição e particionamento de carbono na planta ou se a doença induz a planta ao estado de déficit hídrico”.
De autoria de Fernando Henrique Silva Garcia, o trabalho foi orientado pelo professor Ricardo Alfredo Kluge, do departamento de Ciências Biológicas. Tendo como a gente causal a bactéria Leifsonia xyli subsp. Xyli, o RS resulta em plantas com menor formação e crescimento dos colmos.
“A partir desta investigação, foi descoberto que os sintomas RS não estão associados à ocorrência de déficit hídrico na planta. Além disso, o crescimento do título bacteriano na cana-de-açúcar altera o particionamento de carbono e o estado nutricional da planta”, relata o autor do estudo.
Texto: Caio Albuquerque
Video: Divisão de Comunicação da Esalq