Pesquisa da Esalq identificou fatores responsáveis pelo surgimento da podridão em tomates
Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Bioquímica de Plantas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/Esalq), foi finalizado com informações novas sobre o desenvolvimento da podridão apical, uma desordem fisiológica que afeta frutos de tomateiro em sua qualidade e aparência, inviabilizando a sua comercialização.
A tese tem autoria de Lucas Baiochi Riboldi e tem orientação do professor Paulo Roberto de Camargo e Castro, do Departamento de Ciências Biológicas, co-orientação do Dr. Sérgio Tonetto de Freitas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Semiárido, com envolvimento dos ex-alunos Julian Alejandro Giraldo Murcia e Sabrina Helena da Cruz Araújo, e colaboração do Dr. Cai-Zhong Jiang, pesquisador da Universidade da Califórnia – Davis, e estudou os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento da podridão. Entre os principais resultados, alguns hormônios utilizados apresentaram efeito supressor da podridão apical, modificando processos fisiológicos da planta. “Foi possível também identificar vários fatores responsáveis pelo aparecimento da podridão e, desta forma, manejar melhor o ambiente de cultivo, a fim de proteger os frutos”, segundo Lucas.
Texto: Caio Albuquerque