USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Esteta
Data: 04/04/2015
Caderno/Link:
Assunto: Estudo testa eficiência de lombadas no trânsito: A eficiência de lombadas
convencionais e eletrônicas foi avaliada em diferentes condições de trânsito
Estudo testa eficiência de lombadas no trânsito: A eficiência de
lombadas convencionais e eletrônicas foi avaliada em diferentes
condições de trânsito
04/04/2015 09:27 por Esteta Beleza e Arte em Sociedade e lida 43 vezes.
Pesquisa envolveu a simulação de situações hipotéticas de trânsito
Com o objetivo de analisar as intervenções de segurança viária de ondulações transversais (lombadas
convencionais) e redutores eletrônicos de
(lombadas eletrônicas) no Brasil, o economista
Florian Schumacher realizou sua tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Economia
Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. A pesquisa
envolveu a simulação de situações hipotéticas de trânsito para ponderar os impactos que as lombadas
convencionais (quebra-molas) e eletrônicas exercem sobre o número de acidentes, o tempo de percurso,
a qualidade do ar e o consumo de combustível.
“A discussão desse tema é muito
porque os acidentes de trânsito são uma das principais
causas de mortes e lesões corporais no Brasil e no mundo, e geram grande impacto econômico e social”,
afirma o pesquisador.
Um levantamento
pelo Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde (MS),
revela que, em 2010, foram registradas 40.989 ocorrências que terminaram em óbitos no País. No mesmo
ano, o Brasil ficou na sexta colocação entre 87 países analisados quanto à taxa de mortalidade por 100
mil habitantes em acidentes de trânsito.
Impactos
Os
mostraram que as lombadas eletrônicas não são custo-eficientes sob a maioria das
condições de tráfego devido ao seu elevado custo. “Diferentemente das lombadas eletrônicas, as
convencionais são eficientes sob a maioria das condições de tráfego, mas implicam em uma série de
impactos colaterais, tais como o atraso de veículos de emergência, a penalização de pessoas com
necessidades especiais e a penalização indiscriminada de todos os motoristas”, explica Schumacher.
Segundo o economista, muitas lombadas convencionais são implementadas de forma irregular (sem
sinalização adequada ou com dimensões não regulamentadas), podendo causar acidentes ao invés de
reduzi-los. Para ele, o benefício da pesquisa é a consciência de que é necessário reduzir o custo de
colocação das lombadas eletrônicas e zelar mais pela implantação regular e criteriosa, bem como pela