Clipping semanal - - page 12

USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Jornal de Piracicaba
Data: 05/04/2015
Caderno/Link:
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Assunto: José Carlos de Moura fala sobre a evolução da centenária Orquestra Sinfônica de
Piracicaba
José Carlos de Moura fala sobre a evolução da centenária Orquestra
Sinfônica de Piracicaba
O agrônomo José Carlos de Moura (foto), 72, funcionário da Fealq (Fundação de Estudos Agrários Luiz de
Queiroz), não possui nenhuma habilidade artística, no entanto, a música está presente na sua vida mais
que como um simples passatempo.
A arte de Moura é trabalhar para que cada vez mais pessoas tenham acesso à música erudita e que mais
músicos tenham a oportunidade de mostrar seu talento e estudo.
Ele faz isso como um dos dirigentes da OSP (Orquestra Sinfônica de Piracicaba), instituição onde atua há
20 anos.
O interesse de Moura pela orquestra nasceu da extensão de seu amor pela música.
Tudo começou na escola, quando estudava em sua terra natal, em São José dos Campos.
Ele contou que foi lá que em 1952 conheceu a cantora Inezita Barroso.
Depois disso ele descobriu a música de Pixinguinha e apurou seu gosto entre a música folclórica e urbana
até chegar à erudita.
Ele chegou a Piracicaba em 1962 para estudar na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).
Desde então sua história foi construída no município.
Sua contribuição se expressa cada vez que os músicos da OSP tocam.
Com muitas mudanças acontecendo na OSP, Moura conta evolução desta história ao longo dos anos.
Quando e como começou sua relação com a OSP?
Meu envolvimento começou em 1995. Eu
procurava algumas informações culturais de Piracicaba para promover um evento no ano seguinte. Até
que me deparei com um pequeno livro biográfico sobre o compositor Erotides de Campos. Lendo descobri
que ele completaria 100 anos em 1996 e esta data deveria ser comemorada. A publicação informava que
ele tinha composto 330 obras e comecei a procurá-las para compor um concerto, que seria realizado em
outubro do outro ano. Queria selecionar entre 15 e 20 para fazer um concerto já com a OSP. Fiquei
decepcionado, porque depois de uma busca intensa só achei 50 composições. As levei para o maestro
Almeida Prado, na época na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ele analisou ressaltou a
importância do compositor, mais do que pensávamos. Isso foi quase uma ordem para eu continuar
buscando outras peças dele. Nesta altura dos acontecimentos, percebo que deveria fazer uma nova
biografia e me comprometi que entregaria esta biografia no concerto do centenário de Erotides de
Campos. Não cheguei as 330, mas 197, que fazem parte do livro que foi entregue aos que interessaram
na ocasião. Provavelmente ele teria 230 obras e eu consegui 230 títulos. O concerto foi muito comovente
e a partir daí comecei a colaborar. Na época, o maestro era Hélio Manfrinato, responsável pelo um grande
avanço da orquestra neste período. Mais tarde a OSP passou pela regência do maestro Egildo Rizzi, que
foi responsável pela sua estabilidade durante 20 anos.
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