Clipping semanal - - page 16

USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Maxpress
Data: 31/03/2015
Caderno/Link:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,744960,Pesquisa_avalia_relacao
_entre_arborizacao_e_variaveis_climaticas_em_regioes_de_Campinas,744960,2.htm
Assunto: Pesquisa avalia relação entre arbonização e variáveis climáticas em regiões de
Campinas
Pesquisa avalia relação entre arborização e variáveis climáticas em
regiões de Campinas
Populações de diversas regiões, há anos, modificam o espaço natural que habitam para atender
necessidades individuais e coletivas. Essas transformações provocam impactos ambientais negativos e
afetam os usuários do espaço urbano. A redução de áreas verdes no ambiente urbano é hoje, um dos
principais problemas causados por alterações humanas prejudicando a qualidade de vida das pessoas.
Determinar as influências da arborização urbana no bem estar físico (conforto térmico) e no bem estar
psicológico, foi a proposta da pesquisa de Léa Yamaguchi Dobbert, pós-graduada em Recursos Florestais
pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ). O estudo, orientado pelo professor
Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais, propõe também, qualificar
espaços urbanos em relação à arborização existente.
O objetivo foi avaliar a interferência de áreas verdes inseridas nas cidades, corroborando outros estudos
realizados sobre os efeitos da arborização urbana no conforto e na saúde humana, afirma Léa.
O projeto, desenvolvido na cidade de Campinas, avaliou o conforto térmico e o bem estar dos usuários de
quatro áreas com características distintas em relação à tipologia das edificações, à cobertura arbórea, à
população residente e outras características físico-espaciais: o Centro, o Cambuí, o Jardim das Paineiras
e a Comunidade Vila Brandina.
Entrevistas foram realizadas com as populações das diferentes áreas sendo aplicados dois tipos de
questionários. O primeiro, analisando à sensação térmica, e o segundo, relacionado à percepção, explica
a pesquisadora.
Outro relevante aspecto, que contribui para a realização da pesquisa, é a utilização de dois índices de
avaliação de conforto térmico (PMV Predicted Mean Vote e PET- Physiological Equivalent Temperature)
obtidos por meio do modelo Ray Man Pro. A realização das entrevistas ajudou a verificar se os resultados
obtidos por meio dos índices PMV e PET correspondiam à real sensação de conforto térmico relatada
pelos entrevistados. Uma estação meteorológica portátil aferiu os dados climáticos ( Temperatura do ar,
Umidade Relativa do ar, Temperatura de globo e velocidade do vento) utilizados no cálculos de ambos os
índices.
Entre as quatros áreas analisadas, o bairro Jardim das Paineiras, que possui maior quantidade de
cobertura arbórea, apresentou temperatura ambiente mais baixa e umidade relativa mais alta que as
demais. Segundo a pesquisadora, foi realizado um estudo de simulação por meio do programa ENVImet e
pôde-se constatar que a cada acréscimo de 10% de copa de árvore, obtêm-se redução de 1 °C.
Até o momento, não existe um valor especifico de área verde adequada padrão, mas alguns estudos
indicam a quantidade desejada de áreas verdes por habitante. Outros estudos podem ser realizados com
a finalidade de apresentar um índice mais adequado às realidades específicas de cada local avaliado. O
que esta pesquisa conseguiu comprovar foi a estreita relação entre aumento de quantidade de cobertura
arbórea e redução da temperatura do ar, além de maior sensação de bem estar em áreas providas de
vegetação finaliza Léa.
Ana Carolina Brunelli
Estagiária de Jornalismo
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