Clipping semanal - - page 19

USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Maxpress
Data: 01/04/2015
Caderno/Link:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,745230,Estudo_avalia_eficiencia
_de_lombadas_em_diferentes_condicoes_de_transito,745230,8.htm
Assunto: Estudo avalia eficiência de lombadas em diferentes condições de trânsito
Estudo avalia eficiência de lombadas em diferentes condições de
trânsito
Com o objetivo de analisar as intervenções de segurança viária de ondulações transversais (lombadas
convencionais) e redutores eletrônicos de velocidade (lombadas eletrônicas) no Brasil, o economista
Florian Schumacher realizou tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Economia
Aplicada da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ). “A discussão desse tema é
muito importante, porque os acidentes de trânsito são uma das principais causas de óbitos e lesões
corporais no Brasil e no mundo, e geram grande impacto econômico e social”, afirma o pesquisador.
Um levantamento realizado pelo Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS)
revela que, em 2010, foram registradas 40.989 ocorrências que terminaram em óbitos, no país. No mesmo
ano, o Brasil ficou na sexta colocação entre 87 países analisados quanto à taxa de mortalidade por 100
mil habitantes em acidentes de trânsito.
A pesquisa envolveu a simulação de situações hipotéticas de trânsito para ponderar os impactos que as
lombadas convencionais (quebra-molas) e eletrônicas exercem sobre o número de acidentes, o tempo de
percurso, a qualidade do ar e o consumo de combustível. Os resultados mostraram que as lombadas
eletrônicas não são custo-eficientes sob a maioria das condições de tráfego devido ao seu elevado custo.
“Diferentemente das lombadas eletrônicas, as convencionais são eficientes sob a maioria das condições
de tráfego, mas implicam em uma série de impactos colaterais, tais como o atraso de veículos de
emergência, a penalização de pessoas com necessidades especiais e a penalização indiscriminada de
todos os motoristas”, explica Schumacher.
Segundo o economista, muitas lombadas convencionais são implementadas de forma irregular (sem
sinalização adequada ou com dimensões não regulamentadas), podendo causar acidentes ao invés de
reduzi-los. Para ele, o benefício da pesquisa é a consciência de que é necessário reduzir o custo de
colocação das lombadas eletrônicas e zelar mais pela implantação regular e criteriosa, bem como pela
manutenção periódica das lombadas convencionais. “Para tornar o uso de lombadas eletrônicas viável, é
preciso que haja incentivo à redução de seu custo”.
Schumacher foi orientado pelo professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia e
Coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da (ESALQ-LOG), José
Vicente Caixeta Filho. A pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (Fapesp).
Alessandra Postali
Estagiária de Jornalismo
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