Clipping semanal - - page 28

destes problemas. Outra questão importante é a popularização das geotecnologias aos gestores,
assessores e secretários municipais, que já conseguem enxergar a importância e confiança das soluções
espaciais no planejamento e tomada de ações para gestão eficiente do território. Além disso, o
entendimento que o desenvolvimento de soluções corporativas, eficientes, seguras e otimizadas ficam
como legado deixado à população, dificulta a dissolução destes avanços em futuros governos não tão
visionários.
Sendo assim, um dos grandes desafios está na criação de centros operacionais que usem a componente
espacial como elemento norteador na análise e tomada de ações e sirvam como cerne na congregação de
bases, infraestruturas, equipamentos e soluções corporativas voltadas a uma dinâmica na coleta,
disseminação e uso eficiente das informações. Estes centros devem prover a capacitação, além de
suporte colaborativo e metodológico a núcleos de geotecnologias instalados nos órgãos, secretarias
governamentais e de pesquisa, para permitir o estudo e desenvolvimento aplicado de soluções voltadas à
integração entre bases, sistemas dinâmicos, processos otimizados e unificados na gestão urbana,
gerando assim serviços eficientes aos contribuintes e secretarias municipais. Desta forma, soluções e
desafios para o futuro podem ser associados à gestão e manuseio de big data, dinâmica e segurança de
armazenamento de dados na Nuvem (Cloud), modelagem otimizada de banco de dados espaciais,
integração com sistemas legados, desenvolvimento de aplicativos corporativos de SIG Web e Móvel, além
do monitoramento de dados em tempo real, que permitam uma gestão municipal eficiente e com foco em
resultados para o contribuinte.
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs)
Atualmente os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones) são responsáveis pela expansão e
desenvolvimento da indústria aeroespacial mundial, com estimativas de grandes investimentos, saindo
dos atuais 2,7 bilhões de dólares por ano para cerca de 8,3 bilhões nos próximos anos. As possibilidades
são enormes e, com a regulamentação do setor, o uso civil desta tecnologia será cada vez mais
expressivo.
O uso de Sistemas de Veículos Aéreos Não Tripulados (Sis VANTs) para obtenção de imagens aéreas
para as mais diversas aplicações já é uma realidade. Fala-se em Sis VANT, pois trata-se de todo um
sistema desenvolvido para operar uma aeronave não tripulada com eficiência e segurança.
Existem inúmeras opções no mercado, tanto de equipamentos nacionais como importados, das mais
diversas formas, tamanhos e preços. Mas como fazer para chegar à conclusão de qual deles pode melhor
nos atender? Um bom começo é determinar o tipo de trabalho a ser desenvolvido com o Sis VANT, que
tipo de terreno será coberto, quais as condições para decolagem e pouso das aeronaves, o tamanho das
áreas a serem imageadas, a facilidade ou não de acesso a estas áreas, se será necessário o uso de
imagens georreferenciadas com grande precisão ou apenas saber se determinada área está sendo
desmatada, invadida, ou com sua ocupação expandida. Estes fatores irão impactar diretamente no tempo
de voo necessário para cumprir cada missão, e isso ajudará a definir qual a autonomia e alcance que o
Sis VANT deverá ter. Com esta primeira informação, já é possível eliminar uma parcela dos sistemas
existentes no mercado.
Eduardo de Rezende Francisco
PhD em Administração de Empresas pela FGVEAESP, Bacharel em Ciência da Computação pelo IME-
USP, atua em GIS, Business Intelligence, Pesquisas de Mercado e Satisfação de Clientes. É professor de
Métodos Quantitativos, Analytics e Big Data na FGV-EAESP e de Sistemas de Informação na ESPM,
Consultor em Geomarketing, Estatística Espacial e Microcrédito e sócio-fundador do GisBI e do Meia
Bandeirada.
Margarete Maria José de Oliveira.
Tecnóloga em geoprocessamento pelo Instituto Federal de Goiás (IFG), instrutora de treinamentos
teóricos e práticos nas áreas de montagem de processos, levantamento em campo utilizando GPS e RTK,
CAR, etc., e atuante há mais de seis anos em montagem de processos de Georreferenciamento e
Reserva Legal, atendendo pessoas físicas e jurídicas de diversos estados do Brasil.
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