perda de água. É importante manter no
mínimo duas folhas. O corte deve ser
feito com tesoura afiada, visando cortar
o tecido sem amassá-lo.
Após o corte a estaca deve ser plan-
tada em um solo com terra leve e poro-
sa, em areia grossa ou em vermiculita.
A porosidade adequada da terra é de
extrema importância para a cicatrização
rápida da ferida causada pelo corte.
O processo de enraizamento das es-
tacas pode ser estimulado com a apli-
cação de hormônios. O tratamento
com hormônios promove uma maior
22
Casa do Produtor Rural
uniformidade de enraizamento aumen-
tando a porcentagem de estacas
enraizadas e aumentando o número e
a qualidade de raízes formadas em
cada estaca e, assim, acelera a forma-
ção das mudas.
O ácido indolbutírico (AIB) é o mais
efetivo no desenvolvimento radicular e
tem sido o mais utilizado na propaga-
ção vegetativa do eucalipto. As con-
centrações do produto ativo variam de
acordo com a espécie, o estado de juve-
nilidade do material e a forma de aplica-
ção, que pode ser líquida ou em talco.
Figura 4 – Retirada de uma estaca de um jardim clonal (a), corte das folhas das estacas (b) e
acomodação em casa de vegetação (c)
Paulo Soares (ESALQ/ACOM)
A produção de mudas pelo método da estaquia exige condições climáticas es-
pecíficas numa casa de vegetação (estufa) com temperatura entre 20 e 30
o
C;
luminosidade adequada, além de cuidados com a umidade do local.
Importante
a
c
b