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de folhas, o volume de calda, o espectro de gotas, a densidade de gotas
necessárias no alvo e o risco de deriva.
Além disso, é fundamental observar as características operacionais da
aplicação, como velocidade de trabalho e espaçamento entre pontas,
visando selecionar as pontas adequadas para cada situação, visto que a
maioria das pontas é ofertada com diferentes ângulos de formação do jato
de pulverização, o qual deve ser escolhido em função do espaçamento
entre bicos da barra de pulverização.
No que se refere à interação entre o espectro real das gotas ofertadas
ao dossel das plantas e as características operacionais da aplicação,
ressalta-se a importância de velocidade de trabalho no comportamento
dinâmico das gotas. Quanto maior a velocidade de deslocamento (tanto
para aplicações terrestres como aéreas), maior será a fragmentação das
gotas, gerando redução no diâmetro médio esperado e elevação do
percentual de gotas menores do que 100 µm, as quais possuem maior
risco de deriva.
Além disso, nas maiores velocidades, as diferenças entre tipos de
pontas tendem a serem menos evidentes devido ao efeito do vento
relativo produzido pelo deslocamento do pulverizador. Desta maneira, é
fundamental que as aplicações em velocidades maiores sejam precedidas
de um cuidadoso exame dos riscos inerentes aos processos de perdas
e deriva que poderão ocorrer nestas condições de trabalho.
1.6. Volume de pulverização
O volume de pulverização a ser utilizado será sempre consequência da
aplicação eficaz e nunca uma condição pré-estabelecida, pois depende
de fatores tais como: o alvo desejado, o tipo de ponta utilizado, as
condições climáticas, a arquitetura da planta e o tipo de produto a ser
aplicado. Portanto, não existe valor pré-definido para volume de calda
apenas em função do produto. O importante é colocar o produto de
forma correta no alvo com o mínimo de desperdício e contaminação do
ambiente. As aplicações com volumes de calda menores têm sido