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preferidas por razões econômicas, tanto pela busca por maior capacidade
operacional dos pulverizadores como pelo menor consumo de água.
1.7. Tamanho das gotas
O princípio básico da tecnologia de aplicação é a divisão do líquido a ser
aplicado em gotas (“processo de pulverização”), multiplicando o número
de partículas (gotas) que carregam os princípios ativos em direção aos
alvos da aplicação.
Desta maneira, desprezando-se em princípio os riscos de perdas e deriva,
quanto menor o tamanho das gotas geradas maior o número de gotas
disponíveis para uma determinada quantidade de líquido, ampliando-se
assim a probabilidade de se atingir os alvos. É por esta razão que as
aplicações com gotas mais finas apresentam maior potencial de cobertura
dos alvos quando utilizadas em condições climáticas e operacionais
adequadas.
Uma ponta não produz um único tamanho de gota durante o processo
de pulverização.
O espectro de gotas gerado é uma mistura de gotas de todos os
tamanhos, com maior concentração de gotas próximas ao diâmetro
mediano volumétrico (DMV). O DMV é o diâmetro da gota do espectro
que divide o volume pulverizado em duas metades: 50% do volume têm
gotas menores do que o DMV e 50% do volume pulverizado têm gotas
maiores do que o DMV.
De acordo com normas técnicas internacionais, as gotas produzidas
por uma ponta são classificadas como “muito finas”, “finas”, “médias”,
“grossas” e “muito grossas” (em algumas normas existe também a classe
“extremamente grossa”).
Para a classificação de uma determinada ponta usando-se este conceito
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