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1.5. Seleção de pontas de pulverização
Em termos gerais, o espectro de gotas gerado depende da pressão de
trabalho e do tipo de ponta de pulverização.
O tamanho da gota se comporta de maneira inversamente proporcional
à pressão de trabalho. Portanto, para uma dada ponta, a obtenção de
gotas maiores pode ser obtida pela redução de pressão, sendo o inverso
para a redução do tamanho das mesmas.
Além da pressão, outros fatores afetam diretamente o tamanho médio das
gotas e a qualidade do espectro gerado, principalmente a composição
da calda, em função das formulações dos produtos e dos adjuvantes
contidos na solução.
No que se refere aos tipos de pontas, o mercado oferece um grande
número de opções, representadas pelas diferentes “famílias” ou “séries”
de pontas, de acordo com as tecnologias disponibilizadas pelos
diferentes fabricantes, assim como pelas características específicas de
cada produto.
Este é um dos elementos mais importantes na visão moderna da
tecnologia de aplicação, visto que o tempo em que a opção normal se
dava apenas na escolha entre pontas de jato plano (leque) ou cone, se
tornou passado distante.
Dentre os principais tipos de pontas disponíveis, podem ser destacados:
Jato plano comum
Pontas com perfil de tendência mais uniforme de tamanho de gotas em
função da pressão. São mais utilizadas quando não se prevê mudanças
de pressão durante o trabalho com o pulverizador.
Jato plano uniforme
Pontas cujo perfil de distribuição transversal de gotas é mais uniforme,
sendo utilizadas para aplicações onde não ocorre sobreposição dos
jatos de diversas pontas (como numa barra de pulverização).
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