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pulverizado. Já o tamanho das gotas e o formato do jato da pulverização
dependem do modelo da ponta, além da pressão e das características
do líquido.
Existem vários modelos de pontas disponíveis no mercado, sendo que
cada uma produz um espectro de tamanho de gotas diferente, bem como
larguras e padrões diferentes de deposição. Portanto, é muito importante
saber escolher a ponta mais adequada ao trabalho a ser realizado.
Cada modelo de ponta apresenta características peculiares que as
diferencia. No entanto, todas apresentam uma faixa ideal de pressão de
trabalho e estão disponíveis com aberturas de diferentes tamanhos. O
tipo e tamanho mais adequados são selecionados em função do produto
fitossanitário que se deseja aplicar, da superfície a ser tratada e do volume
de calda necessária.
É importante salientar também que, para uma mesma ponta, o tamanho
das gotas diminui à medida que a pressão aumenta (por exemplo,
qualquer ponta produzirá gotas maiores a 2 bar de pressão do que a
4 bar), e que, para uma mesma pressão e tipo de ponta, o tamanho
de gotas aumenta com o diâmetro de abertura da ponta (por exemplo,
numa dada pressão, uma ponta com vazão de 0,2 L/min produzirá gotas
menores que outra de mesmo modelo com vazão de 0,4 L/min).
Normalmente, os fabricantes de pontas possuem catálogos que informam
o tipo de pulverização gerado pelas pontas (formato do jato e classe de
gotas), nas diferentes pressões recomendadas, para permitir a correta
seleção da ponta frente a necessidade do tratamento em questão e o
grau de risco de deriva das aplicações.
Os principais modelos de pontas de pulverização para bicos hidráulicos são:
Pontas de jato plano
São pontas que oferecem um jato de pulverização plano, no formato de
um leque (por esta razão são usualmente denominadas “pontas de jato
leque”), podendo ser constituída de um orifício simples ou uma estrutura
de impacto (estas últimas são denominadas popularmente como pontas
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