nuem consideravelmente o metabo-
lismo da planta e acima de 35
o
C, pre-
judicam o desenvolvimento da mes-
ma por causarem desidratação, prin-
cipalmente das folhas.
Temperaturas abaixo de 12
o
C cau-
sam um distúrbio fisiológico, deno-
minado “chilling” ou “friagem”. No
campo, esses danos ocorrem em
bananeiras cultivadas em regiões
onde essas temperaturas são obser-
vadas no período noturno. Os sinto-
mas do “chilling” são observados
pelo escurecimento da casca do fru-
to provocado pela coagulação da
seiva. Na pós-colheita, esse fenôme-
no é observado quando os frutos são
armazenados em câmaras frias.
Temperaturas baixas, no campo,
causam o “engasgamento” da rose-
ta foliar, que impedem o lançamento
da inflorescência, deformam os ca-
chos e retardam o desenvolvimento
das plantas.
Precipitações pluviais
Por ser originária de regiões quen-
tes (clima tropical) e ter uma compo-
sição herbácea (cerca de 90% de
água) a bananeira necessita de
grande disponibilidade de água
para seu desenvolvimento, que é de
4 a 8 mm de água diários, ou preci-
pitação pluvial média acima de 1200
milímetros bem distribuídos ao lon-
go do ano.
Luminosidade
Vento
Ventos fortes causam prejuízos ao
bananal, pois provocam o fendilha-
mento das folhas que prejudica a
atividade fotossintética das mes-
mas, quebra o pseudocaule e pro-
move a queda das plantas.
A queda das plantas (tombamen-
to) também ocorre pelas caracterís-
ticas da bananeira que possuem
cachos relativamente pesados,
pseudocaules frágeis e sistema
radicular, na fase de frutificação, em
deterioração.
Por esta razão, recomenda-se
a utilização de quebra-ventos em
36
Casa do Produtor Rural
A bananeira é uma planta heliófila,
que se desenvolve bem em regiões
com alta luminosidade, isso porque
a atividade fotossintética aumenta
rapidamente quando a faixa lumino-
sa está entre 2.000 e 10.000 lux. Va-
lores acima dessa faixa diminuem a
atividade fotossintética e podem cau-
sar queimaduras nas folhas novas,
e inferiores a 1.000 lux são insu-
ficientes para a produção comer-
cial. Cultivos em locais de alta
luminosidade, reduzem o ciclo da
bananeira. A escolha do espaça-
mento e da densidade de plantio e
técnicas como o desbaste e a
desfolha favorecem a entrada de luz
no bananal.
