Resposta Técnica - page 17

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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O método químico de controle é o mais utilizado (Toledo et al., 2003), em razão de
seus resultados serem mais rápidos e eficientes, minimizando custos. Para este tipo
de controle recomenda-se a aplicação em três fases:
I) Aplicação de herbicida pós-emergente em área total antes do plantio: a aplicação de
herbicida antes do plantio para o preparo da área pode ser feito aproximadamente 15-
25 dias antes do plantio (Christoffoleti, 2007). Para esta aplicação, o herbicida
glyphosato é o mais usado em plantios comerciais, pois este possui um efetivo
controle sobre grande número de espécies invasoras (Tuffi Santos, 2006).
Na aplicação em área total são utilizadas barras de aspersão que cobrem grande
superfície;
II) Aplicação de herbicida pré-emergente nas linhas de plantio: os herbicidas pré-
emergentes são produtos usados para controlar o banco de sementes das plantas
daninhas depositadas sobre o solo. Sua aplicação é realizada logo após o plantio das
mudas, numa faixa de aproximadamente 1 metro na linha de plantio, pois este não
possui ação sobre as mudas. Os herbicidas pré-emergentes mais utilizados no meio
florestal são o isoxaflutole e o oxyfluorfen (Christoffoleti, 2007);
III) Aplicação de herbicida pós-emergente após o plantio: a aplicação de pós-
emergente após o plantio deverá ser efetuado até o período de ocorrência da
matocompetição. Nesta fase o herbicida pós-emergente pode ser aplicado nas
entrelinhas de plantio (aplicação mecânica), ou nas linhas de plantio (manual).
Tomando os cuidados para não ocorrer deriva às mudas. O número de aplicações
depende da intensidade de infestação, sendo normalmente realizado uma ou duas
aplicações.
Controle de Formigas e Cupins
As formigas cortadeiras e os cupins são considerados as principais pragas florestais.
As formigas representadas principalmente pelos gêneros Atta (Saúva) e Acromyrmex
(Quenquém), causam sérios danos às mudas, pois cortam as folhas impedindo a
sobrevivência da planta e assim reduzindo drasticamente a produtividade florestal.
Os cupins que causam danos às florestas são os xilófagos (vivem no interior da árvore
se alimentando de madeira) e os subterrâneos (causam danos as raízes).
Para o sucesso da implantação, torna-se obrigatório o controle dessas pragas antes
da realização do plantio. Normalmente o controle de formigas é realizado com iscas
formicidas e o de cupins com inseticidas específicos, de acordo com a espécie e a
forma de ataque.
O constante monitoramento destas pragas é de fundamental importância para se obter
uma floresta de alta produtividade.
Desta forma, periodicamente devem ser feitas vistorias na área e eventuais
intervenções para controle.
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