Resposta Técnica - page 10

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
9
Usos: utilizada intensivamente, na Austrália e na República Sul Africana, como
madeira de construção, quando oriunda de plantações de ciclo longo. A madeira
produzida em ciclos curtos é utilizada para caixotaria. Normalmente a madeira oriunda
de árvores com rápido crescimento, apresenta problemas de empenamento,
contrações e rachaduras quando do desdôbro. Plantações, convenientemente
manejadas, podem produzir madeira excelente para serraria e laminação. É a principal
fonte de matéria-prima para celulose e papel do Estado de São Paulo.
E. urophylla X E. grandis (Urograndis)
O Eucalyptus urograndis é um híbrido, obtido através do cruzamento do E. grandis x
E. urophylla. Atualmente este hibrido, se constitui a base da silvicultura clonal
brasileira. O objetivo do cruzamento destas duas espécies é obter plantas com um
bom crescimento, características do E. grandis e um leve aumento na densidade da
madeira e melhorias no rendimento e propriedades físicas da celulose, características
do E. uroplylla. A rusticidade, propriedades da madeira e resistência ao déficit hídrico
do E. uroplylla também fazem parte deste interesse no cruzamento de E. grandis e E.
uroplylla.
Planejamento Florestal
Plantio
O plantio consiste em uma das operações mais importantes para o sucesso da
implantação de florestas. O sucesso de um plantio e a obtenção de povoamentos
produtivos com madeira de qualidade depende da realização correta das seguintes
práticas silviculturais: preparo de solo, controle de plantas invasoras, controle de
pragas, definição do espaçamento correto, adubação e capina. Replantio de 10 a 20%
de mudas em função da mortalidade.
Preparo do Solo
Planejamento adequado do uso da terra, as práticas conservacionistas.
Um bom planejamento de uso da terra é aquele que tem suas ações baseadas em
recursos naturais, econômicos e técnicos da bacia hidrográfica local.
De acordo Gonçalves (2005) o planejamento deve ser feito antecipadamente ao início
das atividades, alguns meses ou anos antes. Devem-se delimitar as áreas de efetivo
plantio de preservação permanente e reserva legal, tomando por base características
do sítio. A partir destas devem ser estabelecidos critérios para: a escolha do material
genético mais adequado, as técnicas de preparo de solo, as adubações de base e
cobertura, espaçamento do plantio, as técnicas de plantio, os tratos culturais e o
sistema de colheita.
As glebas devem ser organizadas e exploradas, obedecendo a suas disposições
fisiográficas, pois assim há a otimização do uso e eficiência da mão de obra e da
mecanização. Ainda segundo o mesmo autor ao se fazer um planejamento de uso da
terra adequado, tem-se como vantagens: a adequação do emprego das práticas
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