Resposta Técnica - page 3

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
USP - ESALQ
A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) disponibiliza estas mudas e a
comercialização é realizada nas dependências dos escritórios da CATI e em todos os
Núcleos de Produção de Mudas do DSMM/CATI. No entanto, é necessário entrar em
contato com a CATI para a verificação de disponibilidade das mudas em estoque.
A CATI possui um escritório sede em Campinas, cujo contato é:
Endereço: Av. Brasil, 2340 - Bairro Vila Itapura - CEP: 13070-178
Tel : (19) 3743-3700 - Campinas / SP
Site:
Plantio
Deve ser realizado em época de chuva em áreas abertas com bastante incidência de luz.
Em região sem restrição hídrica, como o litoral, a pupunheira pode ser plantada a partir
da segunda quinzena de outubro até, no máximo, final de fevereiro. Plantios realizados
durante a primavera propiciam às plantas maior período com incidência de luz e,
consequentemente, maior período para crescimento até a
chegada do inverno, com
elevado índice de sobrevivência. Plantios realizados durante o mês de fevereiro correm o
risco de apresentar elevada mortalidade de plantas, em função das altas temperaturas.
Quando jovem, a pupunheira não tolera geada.
Para a produção de palmito, as mudas podem ser plantadas em espaçamento 2 x 1 m
(5.000 plantas/ha), ou mais adensadas 1,85 x 0,75 m (7.200 plantas/ha). Quanto mais
adensado o plantio maior deve ser o rigor na realização das práticas culturais para que
não ocorra estiolamento devido a competição das plantas por luz, água, e nutrientes.
É importante que nas primeiras semanas após o plantio se faça vistoria de campo para
quantificar o número de mudas necessárias para o replantio e, para se verificar possíveis
ataques de pragas e doenças.
Condições de solo e clima favoráveis à pupunha
A pupunheira é uma espécie que vem sendo implantada em diversas condições
climáticas e apresentando boa adaptação. Entretanto, como uma espécie amazônica
requer temperatura, umidade e luz suficientes, as condições ideais são as regiões de
clima quente e úmido, com temperatura média anual acima de 22°C e precipitação acima
de 1700 mm/ano bem distribuídos. Estresse hídrico acentuado e prolongado causa
redução no crescimento das plantas e seca precoce das folhas, com queda na produção
de palmito.
Segundo alguns autores, como a pupunheira é uma planta tropical muito exigente em
água, para regiões com mais de dois meses seguidos de deficiência hídrica, a irrigação
torna-se necessária. A forma de irrigação usada pode ser por aspersão, por canhão, pivô
central, gotejamento e microaspersão. A escolha do sistema de irrigação é baseada não
só na sua eficiência, como na disponibilidade de água e na relação custo-benefício.
A pupunheira não tolera geada, desde a fase de viveiro até completar um ano de campo.
Devem-se evitar áreas com ventos fortes, pois o sistema radicular das plantas é muito
superficial, correndo-se o risco de tombamento de plantas. Altitudes acima de 850 m
1,2 4,5,6,7,8
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