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Em 1970, como resultado da reforma universitária implantada pela USP, surgiram os departamentos, estabelecidos pelas cadeiras afins. Reuniram-se as Cadeiras nºs 6, 15 e 23 (Engenharia Rural, Mecânica Agrícola e Topografia e Estradas, respectivamente) formando-se então o Departamento de Engenharia Rural.
Desde a sua criação o Departamento de Engenharia Rural tem aumentado suas áreas de trabalho, e a partir de maio de 2009, amplia ainda mais sua atuação com a transferência de oito docentes, de toda infraestrutura humana e material e das disciplinas de graduação da Área de Física e Meteorologia do Departamento de Ciências Exatas.
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A evolução nas áreas de atuação desde sua criação, ampliada com a referida transferência, mostra que o Departamento de Engenharia Rural está agora com sua missão voltada aos estudos do manejo e controle dos recursos hídricos, das estruturas hidráulicas, da armazenagem de produtos, dos processos de transferência de matéria e energia no solo, na planta e na atmosfera, da bioclimatologia, das construções rurais e ambiência, da mecanização agrícola, da topografia, do geoprocessamento e de outros, envolvendo não apenas os sistemas estritamente rurais.
Além da fronteira rural, destaca-se a atuação nos estudos de planejamento de bacias hidrográficas, no tratamento e uso da águas residuais, no controle do uso da água em parques e jardins, na automação de máquinas e implementos, no geoprocessamento aplicado ao estudo de paisagens, no monitoramento ambiental e no uso de técnicas de rastreamento.
Com essa missão, o nome que melhor qualifica e, portanto, melhor identifica atualmente o Departamento de Engenharia Rural é Departamento de Engenharia de Biossistemas.
O nome Engenharia de Biossistemas, já consagrado na maioria das Universidades do mundo, é apropriado para definir as atuais e futuras tendências do desenvolvimento da pesquisa, tecnologia e ensino desta área, tendo em vista que integra as áreas relacionadas à Engenharia Rural, porém ampliando seu escopo de aplicação, não só às questões agrárias, mas também às biológicas e ambientais, ou seja, a interface do ambiente com a sociedade e o ecossistema.
Prof. Dr. Marcos Vinícius Folegatti
Suplente do Chefe do Departamento de Engenharia de Biossistemas
LEB/ESALQ/USP |