Fauna

A fragmentação dos ambientes naturais é, na atualidade, uma das maiores ameaças à diversidade biológica. A paisagem do Estado de São Paulo hoje pode ser considerada um grande mosaico formado por remanescentes de floresta nativa em vários estados sucessionais, além de áreas ocupadas pela agropecuária como pasto, cana-de-açúcar, laranja, café e também áreas urbanas.

Neste contexto, os remanescentes florestais, segundo Viana et al. (1992), podem ser considerados os últimos depositários da biodiversidade nativa de boa parte de nossas florestas. A vegetação que compõe a vizinhança desses fragmentos é de extrema importância para a manutenção de sua diversidade animal, pois pode facilitar ou impedir a conectividade entre eles (Blake &Karr, 1987; Metzger&Decamps, 1997). Entretanto o conhecimento acumulado sobre a mastofauna no Estado é ainda relativamente escasso. Com exceção dos trabalhos pioneiros de Vieira (1950, 1953) e Carvalho (1979/1980), utilizados como referência, pouco ainda se sabe sobre a composição e distribuição das espécies entre os diversos hábitats, principalmente considerando os efeitos da fragmentação e uso do solo (Marinho-Filho, 1992; Monteiro-Filho, 1995; Talamoni, 1990; Vinicius, 1989).

Dentro desse contexto o Campus “Luiz de Queiroz” é representativo da situação do Estado de São Paulo, visto que apresenta uma paisagem em mosaico composta por diferentes tipos de vegetação. No entanto, para o município de Piracicaba, o Campus representa, mesmo não sendo planejado com este fim, um refúgio para a fauna com relevante papel local em sua conservação. Apesar da ESALQ ter completado 100 anos de existência em 2001, pouco ainda se conhece e poucos são os esforços destinados a conservação da fauna silvestre no Campus “Luiz de Queiroz”.

Diante da proposta de criação de um Plano Diretor Socioambiental para o Campus, fizeram-se necessárias ações voltadas a fauna silvestre e doméstica existentes nas áreas do Campus.

Principais Avanços:
  • Diagnóstico de monitoramento da fauna silvestre no campus Luiz de Queiroz e nas Estações Experimentais;
  • Programa de Controle de febre maculosa;
  • Programa de Controle dos animais abandonados;
  • Programa de Controle de Aedes no campus
Responsáveis:
  • Profa. Dra. Katia Ferraz/LEMAC/LCF (coordenadora)
  • Dr. Silvio Marchini LEMAC/LCF
  • Prof. Dr. Alexandre Percequillo/LCB
  • Prof. Dr. Jaime Bertoluci/LCB
  • Bruno dos Santos Siani e Camila Graziela Corrêa - estudantes de graduação
Comissão e grupos que atuam no tema no campus:
Aves do campus

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