USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Maxpress
Data: 11/02/2015
Caderno/Link:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,734762,Pesquisadores_lancam_i
nventario_arboreo_do_Parque_da_Esalq,734762,2.htm
Assunto: Pesquisadores lançam inventário arbóreo do Parque da ESALQ
Pesquisadores lançam inventário arbóreo do Parque da Esalq
Conhecer atuais condições da vegetação arbórea de determinado local é a base do planejamento. A partir
de um cadastro é possível traçar metas e estratégias para facilitar as ações de manejo
Sombra para pedestres e veículos, abrigo para pássaros, redução da poluição sonora, melhoria do ar,
refresco para o ambiente e equilíbrio paisagístico contra a homogeneidade da matriz urbana são
benefícios que áreas vegetadas proporcionam às populações. Mas, como as árvores podem ser
conservadas e podem promover a segurança das comunidades? Esta foi a preocupação de Demóstenes
Ferreira da Silva Filho, docente do Departamento de Ciências Florestais, e de Jefferson Lordelo Polizel,
técnico do Laboratório de Métodos Quantitativos, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(USP/ESALQ), que trabalharam na elaboração do Cadastro, diagnóstico e valoração das árvores da
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
O foco do trabalho incide sobre o Parque da ESALQ, porém, a implantação de um modelo que auxilia com
manejo de dados de arvoretos favorece o intercâmbio de dados e promove o fortalecimento da ciência
como um todo. Assim, os autores formularam um banco de dados em sistema relacional de informação
geográfica justamente a fim de obter subsídios importantes para a conservação das árvores e segurança
para a população. Na instituição, foram reconhecidas, avaliadas e geo-processadas 4.867 árvores de 213
espécies e 56 famílias botânicas.
De acordo com Silva Filho, a informatização dos dados possibilita o estudo do indivíduo arbóreo e seu
entorno e, também, a visualização de características comuns à população arbórea, trazendo para o
arboricultor situações particulares e gerais conforme a análise solicitada ao sistema. Um banco de dados
relacional sobre as atuais condições fitossanitárias das árvores, bem como suas localizações geográficas
e suas dimensões é de extrema importância, visto que o manejo a ser adotado depende diretamente das
características descritas durante as avaliações técnicas, revelou Silva Filho.
Na ESALQ, de acordo com os pesquisadores, várias espécies nativas e exóticas, podem ser notadas com
facilidade como, por exemplo, ipês, sapucaias, sibipirunas, chapéus-de-sol, paus-brasil, canelinhas,
palmeiras (jerivás, rabos-de-peixe, imperiais, reais, seafórtia), entre outras. Silva Filho ressalta, ainda, que
a diversidade da flora atrai muitas espécies da fauna, das quais aves (pardal, rolinha, sanhaço, chupim,
tucano, pica-pau), insetos (gafanhoto, grilo, borboleta, mariposa, percevejo, besouro, abelha, formiga),
répteis (teiú, calango) e mamíferos (capivara, gato, cachorro, gambá) interagem de acordo com a teia
alimentar, compondo um ecossistema equilibrado.
Dividida em capítulos, a publicação apresenta Introdução e Objetivo; Revisão Bibliográfica (avaliação
visual de árvores AVR e valorização de árvores em silvicultura urbana); Materiais e Métodos
(cadastramento das árvores e obtenção da avaliação visual de risco); Resultados (estrutura do
componente arbóreo, dinâmica da diversidade de espécies e índices de valoração e risco de queda);
Conclusões e Considerações Finais; e Referências Bibliográficas.
Por meio de gráficos, ilustrações e imagens de satélites, os responsáveis pelo cadastro explicam e
exemplificam fatores que dizem respeito ao histórico, às estruturas, ao ambiente e a conservação das
árvores. Um dos pontos destacados por eles, por exemplo, refere-se aos três fatores que são