preponderantes para a avaliação de risco em árvores: a probabilidade da árvore falhar, o ambiente que
contribui para sua fratura ou queda e o que vai ser danificado ou ferido. O potencial para o fracasso é a
probabilidade de uma árvore, ou qualquer parte dela, quebrar e cair em um determinado período. Ao
avaliar o potencial de falha, o silvicultor urbano deve considerar uma série de fatores, incluindo as
espécies, hábito de crescimento, defeitos estruturais, a qualidade das articulações dos ramos, a condição
do sistema radicular, a inclinação, o histórico da árvore e o local, manifestou Polizel.
Silva Filho e Polizel afirmam que as árvores e suas partes podem falhar quando a carga experiente
excede a sua resistência estrutural e que o meio ambiente também desempenha um papel no potencial de
falha do eixo. A maioria das árvores falha durante tempestades. A exposição ao vento, raios e chuva
devem ser levados em conta na avaliação das árvores. Mudanças ambientais abruptas como a exposição
ao vento, condições do solo, nivelação e outros fatores também devem ser considerados. Enfim, o
silvicultor urbano deve considerar o histórico do sítio e como isso influencia na estabilidade da árvore,
completou
Silva
Filho.
Em conclusões finais, o trabalho considera que os índices de risco de queda desenvolvidos nele poderão
ser de grande valia para melhorar a segurança da ESALQ, assim como a pesquisa científica na área de
silvicultura urbana; as árvores de maior risco devem ser monitoradas por meio de tomografia com
frequência regular; devido aos problemas de escavações junto às raízes deve-se utilizar de todos os
meios para avaliar os impactos dessas escavações na segurança das árvores; as árvores
na ESALQ devem ser manejadas com o sistema, criado para conter todas as informações sobre cada
indivíduo arbóreo, seus riscos e valores; o sistema deve ter constante atualização para fornecer
informações sobre a dinâmica da comunidade arbórea tanto para operações de conservação como para a
pesquisa na área de silvicultura urbana; e outras.
Para valorizar o trabalho e também a visualização das árvores da ESALQ, um livro deverá ser elaborado a
partir dele.
O Parque da ESALQ
Conhecido como Parque Philippe Westin Cabral de Vasconcelos, desde 1986, representa uma
homenagem ao ex-professor e diretor do Campus, responsável pela conservação no período
compreendido entre 1922 a 1959. Inaugurado por volta de 1907, o Parque da ESALQ é o único existente
no Brasil que possui o estilo inglês de paisagismo parcialmente preservado. Com uma área de,
aproximadamente, 15 hectares, projetado pelo paisagista belga Arsene Puttemans, ainda em final do
século XIX que, pela beleza, raridade e aspectos histórico-culturais, acabou sendo tombado, em 2006,
visando à preservação de suas características. A área é frequentada, nos finais de semana e férias, pela
população piracicabana e da região, além dos estudantes e trabalhadores diários.
Alicia Nascimento Aguiar
MTb 32531
09/02/2015