USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Esteta
Data: 17/02/2015
Caderno/Link:
Assunto: Pesquisadores lançam inventário arbóreo do Parque da ESALQ: Trabalho visa
conservação de árvores do espaço tombado na Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz 9ESALQ)
Pesquisadores lançam inventário arbóreo do Parque da Esalq:
Trabalho visa conservação de árvores do espaço tombado na
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)
Parque, com área de aproximadamente 15 hectares, foi tombado em 2006
O Parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba, conhecido
como Parque Philippe Westin Cabral de Vasconcelos, acaba de ganhar um inventário arbóreo. O
Cadastro, diagnóstico e valoração das árvores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz foi
elaborado pelo professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, do Departamento de Ciências Florestais, e
de Jefferson Lordelo Polizel, técnico do Laboratório de Métodos Quantitativos da Escola. O nome do
parque, desde 1986, representa uma homenagem ao ex-professor e diretor do campus, responsável pela
conservação no período compreendido entre 1922 e 1959. Inaugurado por volta de 1907, o Parque
da Esalqé o único existente no Brasil que possui o estilo inglês de paisagismo parcialmente preservado.
Sombra para pedestres e veículos, abrigo para pássaros, redução da poluição sonora, melhoria do ar,
refresco para o ambiente e equilíbrio paisagístico contra a homogeneidade da matriz urbana são
benefícios que áreas vegetadas proporcionam às populações. Mas, como as árvores podem ser
conservadas e promover a segurança das comunidades? Esta foi a principal preocupação do professor
Silva Filho e de Polizel para a elaboração do cadastro.
O foco do trabalho incide sobre o Parque da Esalq, porém, a implantação de um modelo que auxilia com
manejo de dados de arvoretos favorece o intercâmbio de dados e promove o fortalecimento da ciência
como um todo. Assim, os autores formularam um banco de dados em sistema relacional de informação
geográfica justamente a fim de obter subsídios importantes para a conservação das árvores e segurança
para a população. Na instituição, foram reconhecidas, avaliadas e geo-processadas 4.867 árvores de 213
espécies e 56 famílias botânicas.
De acordo com Silva Filho, a informatização dos dados possibilita o estudo do indivíduo arbóreo e seu
entorno e, também, a visualização de características comuns à população arbórea, trazendo para o
arboricultor situações particulares e gerais conforme a análise solicitada ao sistema. Um banco de dados
relacional sobre as atuais condições fitossanitárias das árvores, bem como suas localizações geográficas
e suas dimensões é de extrema importância, visto que o manejo a ser adotado depende diretamente das
características descritas durante as avaliações técnicas, revela Silva Filho.
Espécies
nativas
Na Esalq, de acordo com os pesquisadores, várias espécies nativas e exóticas, podem ser notadas com
facilidade como, por exemplo, ipês, sapucaias, sibipirunas, chapéus-de-sol, paus-brasil, canelinhas,
palmeiras (jerivás, rabos-de-peixe, imperiais, reais, seafórtia), entre outras. Silva Filho ressalta, ainda, que
a diversidade da flora atrai muitas espécies da fauna, das quais aves (pardal, rolinha, sanhaço, chupim,
tucano, pica-pau), insetos (gafanhoto, grilo, borboleta, mariposa, percevejo, besouro, abelha, formiga),
répteis (teiú, calango) e mamíferos (capivara, gato, cachorro, gambá) interagem de acordo com a teia
alimentar, compondo um ecossistema equilibrado.
Dividida em capítulos, a publicação apresenta Introdução e Objetivo; Revisão Bibliográfica (avaliação
visual de árvores AVR e valorização de árvores em silvicultura urbana); Materiais e Métodos
(cadastramento das árvores e obtenção da avaliação visual de risco); Resultados (estrutura do