Clipping semanal - - page 14

componente arbóreo, dinâmica da diversidade de espécies e índices de valoração e risco de queda);
Conclusões e Considerações Finais; e Referências Bibliográficas.
Por meio de gráficos, ilustrações e imagens de satélites, os responsáveis pelo cadastro explicam e
exemplificam fatores que dizem respeito ao histórico, às estruturas, ao ambiente e a conservação das
árvores. Um dos pontos destacados por eles, por exemplo, refere-se aos três fatores que são
preponderantes para a avaliação de risco em árvores: a probabilidade da árvore falhar, o ambiente que
contribui para sua fratura ou queda e o que vai ser danificado ou ferido. O potencial para o fracasso é a
probabilidade de uma árvore, ou qualquer parte dela, quebrar e cair em um determinado período. Ao
avaliar o potencial de falha, o silvicultor urbano deve considerar uma série de fatores, incluindo as
espécies, hábito de crescimento, defeitos estruturais, a qualidade das articulações dos ramos, a condição
do sistema radicular, a inclinação, o histórico da árvore e o local, descreve Polizel.
Silva Filho e Polizel afirmam que as árvores e suas partes podem falhar quando a carga experiente
excede a sua resistência estrutural e que o meio ambiente também desempenha um papel no potencial de
falha do eixo. A maioria das árvores falha durante tempestades. A exposição ao vento, raios e chuva
devem ser levados em conta na avaliação das árvores. Mudanças ambientais abruptas como a exposição
ao vento, condições do solo, nivelação e outros fatores também devem ser considerados. Enfim, o
silvicultor urbano deve considerar o histórico do sítio e como isso influencia na estabilidade da árvore,
completa Silva Filho.
Em conclusões finais, o trabalho considera que os índices de risco de queda desenvolvidos nele poderão
ser de grande valia para melhorar a segurança da Esalq, assim como a pesquisa científica na área de
silvicultura urbana; as árvores de maior risco devem ser monitoradas por meio de tomografia com
frequência regular; devido aos problemas de escavações junto às raízes deve-se utilizar de todos os
meios para avaliar os impactos dessas escavações na segurança das árvores; as árvores na Esalq devem
ser manejadas com o sistema, criado para conter todas as informações sobre cada indivíduo arbóreo,
seus riscos e valores; o sistema deve ter constante atualização para fornecer informações sobre a
dinâmica da comunidade arbórea tanto para operações de conservação como para a pesquisa na área de
silvicultura urbana; e outras. Para valorizar o trabalho e também a visualização das árvores da Esalq um
livro deverá ser elaborado a partir do projeto.
O Parque possui uma área de, aproximadamente, 15 hectares, projetado pelo paisagista belga Arsene
Puttemans, ainda em final do século 19. Por sua beleza, raridade e aspectos histórico-culturais, acabou
sendo tombado, em 2006, visando à preservação de suas características. A área é frequentada, nos finais
de semana e férias, pela população piracicabana e da região, além dos estudantes e trabalhadores
diários.
Foto: Wikimedia Commons
Mais informações: (19) 3447-8613, site
Alicia
Nascimento
Aguiar,
da Esalq em
Piracicaba
Agência USP
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