Clipping semanal - - page 38

USP ESALQ – A
SSESSORIA DE
C
OMUNICAÇÃO
Veículo: Maxpress
Data: 09/04/2015
Caderno/Link:http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,746725,Pesquisa_cria_leveduras
_tolerantes_a_estresse_da_fermentacao_para_etanol_de_segunda_geracao,746725,8.htm
Assunto: Pesquisa cria leveduras tolerantes a estresse da fermentação para etanol de
segunda geração
Pesquisa cria leveduras tolerantes a estresse da fermentação para
etanol de segunda geração
Atualmente, a produção de etanol de segunda geração (a partir de resíduos lignocelulósicos) é um grande
desafio tecnológico. Uma das dificuldades é a necessidade de linhagens de leveduras (Saccharomyces
cerevisiae) robustas que tolerem os fatores estressantes da fermentação. Com o objetivo de obter tais
linhagens, tolerantes aos inibidores presentes no hidrolisado de bagaço de cana, a engenheira agrônoma
Thalita Basso realizou estudo sobre o tema no doutorado em Ciências, do Programa de Pós-Graduação
(PPG) em Microbiologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ).
Durante o doutorado, Thalita desfrutou de uma bolsa sanduíche na Universidade da Califórnia (Berkeley),
tendo como supervisor o professor Adam Paul Arkin e, como tutor, Jeffrey Skerker. O professor Gonçalo
Amarante Guimarães Pereira, da Unicamp, foi seu orientador. O trabalho também contou com a
colaboração do biólogo e especialista em laboratório do Departamento de Ciências Exatas, Luiz Humberto
Gomes, e o professor do Departamento de Ciências Biológicas, Luiz Carlos Basso. A tese foi redigida e
defendida em inglês na ESALQ, com participação de Skerker, que é pesquisador na área de produção de
biocombustíveis do Energy Biosciences Institute e da Universidade da Califórnia, conta Thalita.
A pesquisa explorou a robustez das linhagens industriais de leveduras brasileiras, ainda não tolerantes o
suficiente para suportar os estresses da fermentação do hidrolisado de bagaço. Estas linhagens foram
cruzadas entre si para resultar em linhagens híbridas ainda mais tolerantes aos inibidores, explica. Esta
etapa do trabalho foi conduzida no laboratório de Bioquímica e Tecnologia de Levedura, do Departamento
de Ciências Biológicas. As linhagens selecionadas foram transferidas para a Universidade da Califórnia,
onde foram geneticamente avaliadas e transformadas para a fermentação de xilose, um dos açúcares
presentes no hidrolisado de bagaço.
Segundo a pesquisadora, existe um grande esforço, tanto na academia como na indústria, para tornar
realidade o etanol de segunda geração. A ESALQ sempre foi uma referência para o parque
sucroalcooleiro do Brasil e essa pesquisa é uma modesta contribuição no rol dos importantes avanços
tecnológicos já propiciados pela universidade. O trabalho contribui com leveduras apropriadas para uma
produção de etanol empregando uma matéria-prima (bagaço de cana) mais econômica e ambientalmente
apropriada.
O projeto foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Informações: Thalita Peixoto Basso - (19) 99669-0787-
Alessandra Postali
Estagiária de Jornalismo
Assessoria de Comunicação (Acom)
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