Resposta Técnica - page 7

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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USP - ESALQ
intensidade pode reduzir a produção seguinte e geralmente melhora a qualidade do fruto.
Um problema sério desta poda é a retirada ou a incorporação dos restos podados.
A poda do topo tem a finalidade de reduzir o tamanho da planta e geralmente é realizada
associada à poda lateral. Diminui a produção seguinte, pela redução drástica do tamanho
da planta. Deve ser executada em plantas muito grandes, onde os tratos culturais estão
dificultados.
Poda em pessegueiro
O pessegueiro é uma planta frutífera que necessita de podas anuais, para a produção de
bons frutos, bem como para a regularização da produção, pois produz em ramos de ano,
ou seja, ramos novos. Temos então os seguintes tipos de poda:
- Poda de Formação: nos diversos países produtores, o pessegueiro é conduzido em
diferentes formas da copa. Os principais são a condução em taça, em "Y", em líder
central, bem como suas variações que originam sistemas com características, vantagens
e desvantagens específicas.
No Brasil, a forma de condução predominante é a taça (Figura 1). Esse sistema é
recomendado, pois além de possibilitar elevada produtividade, boa insolação da copa e
dos frutos, apresenta fácil condução e domínio pelo produtor. Esse sistema é
caracterizado pela condução da copa com 4 a 6 ramos primários ou pernadas, sobre os
quais localizam-se os ramos produtivos. Os ramos primários são emitidos a partir de
pontos do tronco próximos entre si, localizados a cerca de 30 a 50 cm do solo. A
distribuição uniforme das pernadas em diversas direções e o pequeno tamanho e
diâmetro dos ramos produtivos permite uma elevada insolação de toda a copa, bem
como uma alta capacidade de produção por planta, além de favorecer a exposição e
qualidade dos frutos. O alcance dos tratamentos fitossanitários é favorecido nesse
sistema. Normalmente, utilizam-se espaçamentos em torno de 4,5 a 6 metros entre linhas
e entre 2,5 a 4 metros na linha de plantio.
Figura 1. Sistema de condução em taça (Embrapa). Figura 2. Sistema de condução em Y (Embrapa).
Fotos: J. Bernardi.
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