CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
USP - ESALQ
em termos de taxa de crescimento, uniformidade, eficiência alimentar e rendimento de
carne, além de assegurar a saúde e o bem-estar da ave.
Para que esses princípios possam ser atendidos, são apresentadas a seguir algumas
recomendações:
• O piso do aviário poderá ser de terra batida ou cimentada, evitando-se a umidade;
• É proibida a criação de aves de postura em sistemas de gaiolas;
• As aves devem ter livre acesso aos piquetes com cobertura vegetal;
• Recomenda-se o plantio de árvores frutíferas como, por exemplo, goiabeira, laranjeira,
bananeira, entre outras, ao redor dos piquetes e galpões, com o intuito de promover
sombreamento;
• Espécies de gramíneas recomendadas para a cobertura vegetal são: batatais, estrela e
quicuio;
• O material da cama dos aviários deve ser livre de substâncias tóxicas, podendo-se
empregar diferentes substratos, tais como: aparas de madeira (pó de serra), ferro e casca
de arroz ou amendoim que não tenham recebido tratamento químico;
• Além dos piquetes, as aves deverão contar com um galinheiro, o qual servirá para a
proteção contra as interpéries climáticas e predadores, podendo acomodar os
bebedouros e comedouros. Esse galinheiro deve ser o mais simples possível, e podem
ser construídos com materiais existentes na própria propriedade;
• No máximo 2000 poedeiras, e 1000 aves para corte por instalação;
• Repouso noturno contínuo, sem luz artificial, de pelo menos 8 horas;
• No máximo 6 aves para postura por metro quadrado na área interior, e 10 aves por
metro quadrado para corte;
Na avicultura alternativa, poucos são os equipamentos empregados, normalmente
apenas o comedouro e o bebedouro.
Para a ração, poderá ser adotado algum sistema de distribuição.
O uso de aquecedores (elétricos, a gás, a lenha) deve garantir temperatura adequada
aos pintos em seus primeiros dias de vida.
Manejo sanitário
As vacinas obrigatórias devem ser administradas, pois muitas doenças, tais como Marek
e Newcastle, não têm sido registradas em nosso país por conta de um rigoroso programa
de vacinação preventiva.
As Tabelas 1 e 2 sugerem um programa de vacinação que cobre as principais doenças.
