Resposta Técnica - page 3

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
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nadar e voar com razoável competência. É o único animal que consegue dormir com
metade do cérebro e manter a outra em alerta. É dotado de perfeito senso de direção e
comunidade.
Os Marrecos – Mallard (Anas boschas) de origem asiática, muitas vezes até, confundido
com o Pato. O Marreco que é menor e às vezes chamado de “pato comum”.
Sobre os Marrecos (Anas boschas), Não se conhece forma dessa ave na pré-história.
Sobre sua domesticação, não se encontra citações nem entre Gregos, Judeus e
Egípcios. No entanto, comentado por Domingues (1968), sabe-se que vivia em cativeiro
no tempo de Cesar e de Nero. Em “domesticidade”, passou de monógamo a polígamo.
Origem das espécies
Muito se exige em estudos, sobre a real origem dessas espécies. Para melhor entender
a taxonomia, pois, indiscutível, todavia, que o Pato doméstico descende do Pato
selvagem, das lagoas e banhados que vivem em várias regiões da América meridional e
os Marrecos de origem asiática, norte americano e até africano.
Por suas classificações científicas, obedecendo: Classe: Aves - Ordem: Anseriformes -
Família: Anatidae e suas Subfamílias: Dendrocygninae, Anatinae, Merginae e Oxyurinae,
os do
Gênero Cairina
para os Patos (único e propriamente domesticado) e o
Gênero
Anas
para os Marrecos - e as Espécies:
C. moschata
, para os Patos e
A. querquedula
para os Marrecos, pois destes últimos, poderíamos diferenciar as suas reais
denominações populares.
Chamam-nos a atenção os gêneros Anas e suas denominações latinas, pois seriam
todos Marrecos e não Patos propriamente ditos. Por conseguinte, as denominações de
“Pato da Barbaria” e “Pato Turco” (Cairina moschata) seriam inteiramente impróprias,
pois estes, originário da América Central, onde Colombo, em sua segunda viagem, o
encontrou já domesticado entre as tribos do Haiti, e foi levado para a Europa com o nome
de Pato almiscarado, Pato turco, "Muscovy" ou Pato Mudo. Quando levados para a
Europa cruzaram facilmente com os outros patos e, também, com os marrecos. Com
estes, possivelmente deram produtos híbridos estéreis que os franceses chamam de
“patos mulas”.
Para as suas definições, teríamos:
a)
Pato-do-Labrador:
(Camptorhynchus labradorius) – Extinto (1878 IUCN 3.1) é
uma espécie de Pato, extinta desde a costa Este da América do Norte. Foi a
primeira espécie de aves a extinguir-se neste continente desde a colonização
européia. Foi caçado em grandes números pela sua carne saborosa, mas que
apodrecia com rapidez. O desaparecimento deveu-se à caça, mas também
provavelmente ao declínio das populações de moluscos de que se alimentava e a
degradação do seu habitat. Foi sugerido que se reproduziam muito ao norte ou
talvez em ilhas isoladas do Golfo de St. Lawrence.
b)
Pato-corredor:
(Neochen jubata - Spix, 1825) – Há discordâncias em citações e
estudos quanto a naturalidade ou origem dessa espécie de Pato, possível da
Venezuela, Bolívia, Paraguai ou Argentina e da região amazônica central;
1,2 4,5,6,7,8,9,10
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