Resposta Técnica - page 7

CASA DO PRODUTOR RURAL
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA
“LUIZ DE QUEIROZ” – ESALQ/USP
Av. Pádua Dias 11. Caixa Postal 9
CEP: 13400-970. São Dimas, Piracicaba – SP.
(19) 3429-4178 –
USP - ESALQ
Podem produzir carne, ovos ou penas, mas são, também, criados como ornamentação
ou esporte. Por isso, pode ser divididas em três grupos: para carne, para ovos e
ornamentais.
Abate
O abate deve ser feito de preferência no início da muda (por volta dos 50 dias) para
facilitar o depenamento. Ambos os sexos engordam com facilidade, produzindo carne
abundante, tenra e muito apreciada na culinária pelos gastrônomos. A produção anual de
ovos nas duas espécies é em média de 100 ovos, sendo a postura entre os meses de
maio a dezembro. Uma característica peculiar dessas aves é o fato de não chocarem ou
o raramente o fazerem. Em escala industrial os ovos são incubados, verificando-se os
nascimentos em 28 dias.
Comparativamente, um abatedouro de patos e marrecos se diferencia em alguns pontos
ao longo do fluxograma de abate comparado ao abate de frangos, ou seja, os patos e
marrecos possuem uma etapa a mais a ser executada, a utilização de um banho de cera
nas carcaças em uma composição de produtos para facilitar a retirada do empenamento
remanescente (canudos) e uma quantidade maior de funcionários para o toalete final.
Este diferencial reflete diretamente no custo agregado ao produto final.
Desta forma o produto torna-se mais caro, fator que interfere na comercialização. Outro
fator que interfere no custo é a baixa divulgação, o mercado fica limitado às regiões que
possuem costumes regionais pelo consumo do produto.
São necessárias ações efetivas na divulgação promocional direcionada ao consumidor
em geral, talvez seja este o ponto principal, ainda se tem a falsa informação que carne de
marreco e pato é dura. Em uma produção industrial os animais são criados e abatidos
com menos de 60 dias e possuem características organolépticas ideais para consumo.
Mercado
A venda da carne desses animais tem crescido em média 5% ao ano no país e hoje é
possível encontrar o produto congelado nos principais hipermercados do país. O mercado
está aberto, sendo o principal desafio aumentar a taxa de consumo da população
brasileira, que é de cerca de 20 gramas (g) por ano.
Quanto ao mercado externo, faltam parcerias comerciais sólidas, uma vez que o Brasil
dispõe de empresas com capacidade tecnológica para atender um mercado
extremamente exigente. Faz-se necessária a participação do Brasil em feiras
internacionais e a divulgação e promoção de seus produtos, junto aos países
potencialmente compradores e consumidores de marrecos e patos.
Para alguns produtores rurais o Pato e o Marreco são mais que uma simples aves de
fundo de quintal, afirma-se que a venda de carne desses animais tem crescido entre 5%
e 10% ao ano, só no Brasil e hoje é possível até encontrar o produto congelado nos
principais hipermercados do País.
Para alguns, o principal desafio que os produtores de patos e marrecos encontram hoje
no Brasil é a insignificante taxa de consumo da carne pela população Brasileira.
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