PAU-DE-SEMANA

PAU-DE-SEMANA
Fonética: 
/pˈaw-dˈe-semˈənə/

Arvoreta ou arbusto da família Malpighiaceae, da espécie Byrsonima verbascifolia (L.) Rich., (B. crassifolia Steud; B. latifolia Kralik.; B. pachyphylla Griesb.; B. spatalifolia Kralik; Malpighia bicolor Mart.; M. crassifolia Vell.; M. verbascifolia L.). Há as seguintes variedades: 1) discolor; 2) intermedia (B. pachyphylla Griseb.); 3) leiocarpa (Malpighia crassifolia Vell.); 4) deiocarpa-discolor (M. bicolor Mart.); 5) vulgaris, and 6) vilosa. 

Nota 1 e 2: Ocorre nos campos e nos cerrados, desde o norte do Brasil, Roraima, até São Paulo e Minas Gerais. Possui 3-5 m de altura, às vezes de caule reduzido, quase acaule. Folhas opostas cuneado-obovadas a espatuladas, tomento-vilosas em ambas as faces, nos ramos novos, dispostas em tufos, vermelhas quando novas e depois acizentadas, podendo medir até 25 cm de comprimento  x 13 cm de largura, enormes. Inflorescência em cachos ou pseudocachos terminais, pilosos, 8-25 cm de comprimento; flores hermafroditas, alaranjadas, 5 pétalas, 10 estames férteis, que desabrocham em agosto-novembro. Fruto drupa globosa  com 8-15 mm de diâmetro, amarelo, com um caroço arredondado, lenhoso, envolto em polpa escassa, apresentando um sabor pobre e pouco apetecível. As raízes da espécie são utilizadas pelos indígenas da Roraima no preparo de chá, eficaz remédio contra os males intestinais. Ela é uma das plantas do Pará utilizada para curtume. Da casca, extrai-se a matéria corante com que se tingem de preto velas de canoas, panos e redes de pescar.

BYRSONIMA VERBASCIFOLIA
Fonetic: 
/ˈbīrsənəmə ˈvərbāsəˈfōlēə/

A small tree or shrub of the family Malpighiaceae, of the species Byrsonima verbascifolia (L.) Rich., (B. crassifolia Steud; B. latifolia Kralik.; B. pachyphylla Griesb.; B. spatalifolia Kralik; Malpighia bicolor Mart.; M. crassifolia Vell.; M. verbascifolia L.).  There are the following varieties: 1) discolor; 2) intermedia (B. pachyphylla Griseb.); 3) leiocarpa (Malpighia crassifolia Vell.); 4) deiocarpa-discolor (M. bicolor Mart.); 5) vulgaris, and 6) vilosa. 

Note 1 and 2: It occurs in the fields and cerrados, since the north of Brazil, Roraima state, until São Paulo and Minas Gerais states. It has 3-5 m high, sometimes of short stem, almost non-stemmed. The leaves are opposite cuneate-obovate to spatulated, tomentous-vilous on both surfaces, disposed in clumps, red when young and, after, grayish, reaching up until 25 cm long x 13 cm wide, big ones. Inflorescence in bunches or terminal pseudo-bunches, hairy, 8-25 cm long; hermaphrodite and orangish flowers, 5 petals, 10 fertile stamens, which blossom in August-November. Globose drupe fruit, with 8-5 mm of diameter, yellow, with rounded stone, woody, covered by a scarce pulp, with a poor taste and little unpleasant. The roots of species are used by indigenous of Roraima state to prepare tea, an efficient medicine to intestinal disorders. It is one of the plants of Pará state used to tannery. From the bark, a coloring material is extracted, used to color sails, cloths and fishnets.