ADM4011 - Economia das Organizações

Carga Horária

Docentes responsáveis
Decio Zylbersztajn
Margarete Boteon
Vivian Lara dos Santos Silva Rossignolo

Objetivo
A disciplina visa discutir as origens das abordagens da estratégia e suas influências nos enfoques atuais. O ponto de partida é a Teoria Neoclássica e suas criticas, passando pelas novas teorias da firma.

Conteúdo
O programa da disciplina está dividido em quatro partes. Na primeira inicia-se com uma discussão do que é estratégia. A seguir são apresentados questionamentos sobre a factibilidade de construir estratégias a partir dos pressupostos teóricos da economia Neoclássica. A Teoria dos Custos de Transação - que surge como crítica à Teoria Econômica tradicional - é tratada em seguida para se discutir porque a hipótese do alinhamento aborta a criação de uma teoria de estratégia. Na segunda parte são discutidos os elementos constituintes da Teoria da Estratégia da Firma e em seguida são abordados tais elementos sob a ótica dos principais teóricos. Na terceira parte é apresentado o agente da estratégia – o empreendedor e discutido o seu papel na criação e captura de valor. Na última parte tópicos especiais são discutidos, tendo em vista novas abordagens tais como a contribuição da sociologia econômica para a estratégia.

Bibliografia
ALCHIAN, A. A.; DEMSETZ, H. Production, information costs and economic organization. American Economic Information Review, 62(5) December, pp. 777-95, 2004.
ARGOTE, L.; REN, Y. Transactive memory systems: A microfoundation of dynamic capabilities. Journal of Management Studies, 49(8), p. 1375-1382, 2012.
BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, vol. 17, pp. 99-120, 1991.
BESANKO, D.; DRANOVE; M.; SHANLEY; S. A Economia da estratégia. 5ª edição. Porto Alegre: Bookman, 2012. CALLOIS, J. Social interaction and economic organization: Toward an integrative microeconomic model. Economics Letters, 121(1), pp. 98-100, 2013.
COASE R. H. The Nature of the firm. Economica (n.s.) 386,1937.
COFF, R. W. When competitive advantage doesn’t lead to performance: The resource-based view and stakeholder bargaining power, Organization Science, 10, pp. 119-133, 1999.
DE MELLO BRANDÃO VINHOLIS; SAES, M.S.M.; CARRER, M.J.; MEIRELLES DE SOUZA FILHO, H. (2021).
The effect of meso-institutions on adoption of sustainable agricultural technology: A case study of the Brazilian Low Carbon Agriculture Plan. Journal oF Cleaner Production, 280, 2021.
FARINA, E. M. M. Q.; AZEVEDO, P. S.; SAES, M. S. M. Competitividade: Mercado, estado e organizações. São Paulo: Editora Singular, 1997.
FOSS, N.; LOASBY, B. (Ed.). Economic organization, capabilities and coordination. New York: Routledge, 2013.
KIM, J.; MAHONEY, J. T. Appropriating economic rents from resources: An integrative property rights and resource-based approach Int. J. Strategic Change Management, 4(1/2), 2007.
KOR, Y. Y.; MESKO, A. Dynamic managerial capabilities: Configuration and orchestration of top executives' capabilities and the firm's dominant logic. Strategic Management Journal, 34(2), pp. 233- 244, 2013.
MAHONEY, J. T. Economic foundations of strategy. Thousand Oaks, CA: Sage Publications, 2005.
MAHUTGA, M. C. Global models of networked organization, the positional power of nations and economic development. Review of International Political Economy, 21(1), pp. 157-194, 2014.
MENARD, C.; SAES, M.S.M.; SILVA, V.L.; RAYNAULD, E. (Orgs.). Challenges to economic organization.
1. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MENARD, C. Plural Forms of organization: Where do we stand. Working Paper, 2012. MOLS, N. P. Economic explanations for concurrent sourcing. Journal of Purchasing & Supply Management, pp. 324- 56, 2010.
MENARD, C., & Shirley, M. M. (Eds.). (2005). A New Institutional approach to organization (cap. 12). Handbook of new institutional economics, vol.9. Dordrecht: Springer
PAMIGIANI, Anne. Why do firms both make and buy? An Investigation of concurrent sourcing. Strategic Management Journal. 28, pp. 285–311, 2007.
PENROSE, E. A teoria do crescimento da firma. Campinas: Editora Unicamp. 2002. PORTER, M. E. What is strategy? Harvard Business Review. November- December, 1986.
SAES, M.S.M. Estratégias de diferenciação e apropriac pequena escala. São Paulo: Annablume, 2009.
o da quase-renda na agricultura: A produção de
SILVA, V.L. Social drivers in food technology. 1. ed. Zurique: Springer, 2021.
Observações:
Português:
O curso seguirá formato híbrido, com aulas presenciais e remotas, conforme cronograma a ser previamente apresentado aos alunos matriculados.
Inglês:
The course will follow a hybrid format, with in-person and remote classes, following a schedule to be previously presented to the students.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (máximo 160 caracteres) Português:
Aulas expositivas com leituras determinadas seguindo conteúdo programático do curso. Em cada aula, as discussões teóricas serão enriquecidas com a participação ativa dos alunos, apresentando os trabalhos alvo de interesse da aula, conforme divisão a ser previamente estabelecida.
Avaliação composta da participação nas aulas (40%) e na realização de trabalho final (ensaio individual) com enfoque no estudo das estratégias das organizações (60%). O trabalho deverá abordar perspectiva abordada no curso, sendo composto de 5 a 7 páginas (espaçamento 1,5) e da seguinte estrutura:
(1) Introdução com justificativa do ensaio e questão problema (1/2 pg), (2) Discussão teórica com contextualização de autores chave para a questão de interesse (3 pgs), (3) Parte empírica / Caso ilustrando a teoria abordada (1 a 2 pgs), (4) Considerações finais (1/2 pg), além das (5) Referências.
Inglês:
Lectures with determined readings following the course syllabus. In each class, theoretical discussions will be enriched with the participation of students, presenting the target studies according to a division to be previously established.
Composite evaluation of participation in classes (40%) and a manuscript (individual essay) with a focus on the study of organizational strategies (60%). The manuscript should address the perspective addressed in the course, consisting of 5 to 7 pages (1.5 spacing) and the following structure:
(1) Introduction with justification and problem question (1/2 pg), (2) Theoretical discussion with contextualization of key authors for the question of interest (3 pgs), (3) Empirical part / Case illustrating the theory addressed (1 to 2 pgs), (4) Final considerations (1/2 pg), and (5) References.
STOELHORST, J. W.; RICHERSON, Peter J. A naturalistic theory of economic organization. Journal of Economic Behavior & Organization, 90, pp. S45-S56, 2013.
TEECE, D. J; PISANO, G.; SHUEN A. Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal; Aug, 2010.
TEECE, D. J. Dynamic capabilities: Routines versus entrepreneurial action. Journal of Management Studies, 49(8), pp. 1395-1401, 2012.
WERNERFELT, B A. The resource-based view of the Firm: Ten Years After. Strategic Management Journal, 16(3), pp. 171-174, 1995.
WILLIAMS, David E. et al. Validation of low-cost ozone measurement instruments suitable for use in an air-quality monitoring network. Measurement Science and Technology, 24(6), pp. 065803, 2013.
WILLIAMSON, O. E. The Economics of governance. The American Economic Review, 95(2), pp. 1-18, 2005.