Estudo identifica estratégias de manejo que otimizam o uso capim-elefante por vacas leiteiras

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Estratégias de manejo reduzem a intensidade de emissão do metano entérico e de óxido nitroso, os dois principais gases intensificadores do efeito estufa (crédito: Guilhermo Francklin de Souza Congio)
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Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), identificou estratégias de manejo que otimizam o uso de capim elefante para vacas leiteiras. “A pesquisa está alinhada ao conceito de intensificação sustentável que significa produzir mais alimentos em uma mesma área, por meio de práticas que minimizem os principais impactos ambientais dos sistemas de produção”, conta o autor do trabalho, Guilhermo Francklin de Souza Congio.

A pesquisa teve orientação do professor Sila Carneiro da Silva, do departamento de Zootecnia e  mostrou que estratégias simples de manejo são capazes de aumentar a produtividade de leite em 51%. “O mais interessante é que essas estratégias de manejo não oneram o custo dos sistemas de produção, ou seja, todo o benefício da maior produção de leite por hectare retorna na forma de lucro ao produtor”, complementa o autor.

O trabalho identificou ainda que, adicionalmente ao aumento da produtividade, essas estratégias de manejo reduzem a intensidade de emissão do metano entérico e de óxido nitroso, os dois principais gases intensificadores do efeito estufa oriundos desses sistemas de produção, além de melhorar a eficiência do uso de nitrogênio pelas vacas leiteiras. “Além do benefício produtivo e econômico, as estratégias de manejo ainda minimizam os principais impactos ambientais dos sistemas de produção de leite em pastagens”, finaliza Guilhermo.

O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o pesquisador teve bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Visite o portal da Pós-graduação da Esalq.

Texto: Caio Albuquerque (12/11/2018)