Sistema TEMPOCAMPO divulga boletim de dezembro

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Os estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e grandes áreas de Pernambuco foram os que receberam os menores volumes de chuva do país durante o mês de dezembro, com valores acumulados entre 30 e 60 mm. Ainda na Região Nordeste, na Bahia e na maior parte do Maranhão, os volumes acumulados variaram de 60 a 90 mm. Na Região Norte, o Estado de Tocantins acumulou valores de chuva entre 60 e 120 mm, Roraima e Amapá registraram valores entre 90 e 120 mm, já em Rondônia,  choveu entre 150 e 210 mm. Por sua vez, extensas áreas do Amazonas registraram volumes entre 210 e 240 mm, e chegaram a ultrapassar 240 mm em regiões pontuais, o mesmo ocorreu no Acre, onde os volumes acumulados ficaram entre 210 e 240 mm. Já no Pará, no Centro-Oeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, os intervalos de chuva ficaram entre 120 e 150 mm. Em Minas Gerais e no Espírito Santo, os valores registrados estão entre 120 e 180 mm. Já na Região Sul, os volumes de chuva ficaram entre 150 e 180 mm na maior parte do Paraná, entre 150 e 210 no Rio Grande do Sul e até 240 mm em Santa Catarina.

Valores de armazenamento de água no solo inferiores a 15% foram registrados na maior parte da região Nordeste e no norte do Amapá. No Maranhão, Tocantins em grandes áreas do Amapá e de Roraima prevaleceu armazenamento entre 15 e 30%. No Pará, no Mato Grosso e em Goiás, o intervalo de armazenamento ficou entre 15 e 45%. Já no Mato Grosso do Sul e nos estados da Região Sudeste, ficou entre 30 e 45%. Nos demais estados da Região Norte, Rondônia obteve armazenamento variando de 30 a 75%, no Amazonas prevaleceram valores entre 45 e 75%, chegando a 90% em áreas pontuais, e no Acre, foram predominou o intervalo entre 75 e 90% de armazenamento de água. No Sul do Brasil, os valores ficam entre 45 e 60%.

As maiores temperaturas do país, superiores a 35°C, tiveram ocorrência pontual no Piauí. Temperaturas entre 33 e 35°C predominaram no Piauí e em grandes áreas do Ceará, do Rio Grande do Norte e da Paraíba. No Maranhão, Tocantins, norte do Amapá, Roraima, Pará, Rondônia e em todo o Centro-Oeste, as máximas ficaram entre 31 e 33°C. Na Bahia, Alagoas e Sergipe na Região Nordeste e em São Paulo na Sudeste, os valores corresponderam ao intervalo entre 29 e 33°C. No Amazonas e no Acre predominaram máximas entre 29 e 31°C. Já nos demais estados da Região Sudeste, à exceção de São Paulo, bem como no Paraná, as temperaturas atingiram valores entre 27 e 31°C. Na região costeira de Santa Catarina, as máximas ficaram entre 25 e 27°C e foram maiores no interior, correspondendo ao intervalo entre 27 e 29°C, que também prevaleceu no Rio Grande do Sul.

Quanto às temperaturas mínimas, a maior parte da Região Norte, Maranhão, Piauí e extensas áreas do Ceará, registraram as maiores mínimas, superiores a 23°C. No Acre, Rondônia e em grande parte do Pará na Região Norte, na Região Centro-Oeste, à exceção de Goiás, e nos demais estados da Região Nordeste, à exceção da Bahia, as mínimas registradas ficaram entre 21 e 23°C. Em Goiás e na Bahia, as temperaturas ficaram entre 19 e 23°C. Na Região Sudeste, com exceção do interior mineiro, prevaleceram mínimas de 19 a 21°C, o que também ocorreu no Paraná. Já no interior de Minas Gerais, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, foram registradas as menores temperaturas mínimas, ficando entre 17 e 19°C.

Tempo e agricultura brasileira

O ano agrícola 2023/24 foi marcado, até então, por adversidades e extremos climáticos espalhados de Norte a Sul do Brasil. Os efeitos do El Niño foram inquestionáveis, com escassez severa no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, inundações no Sul e ondas de calor em diversas regiões, o que comprometeu a semeadura da safra de verão e vem causando preocupação quanto ao desenvolvimento das lavouras. Os impactos do fenômeno foram especialmente sentidos pelos sojicultores, principalmente no Mato Grosso e no Matopiba, os quais já esperam quebra da safra, alavancada sobretudo pelo clima, mas também pelo prejuízo com ressemeadura e com áreas abandonadas. A semeadura da soja se encaminha para o final, com 97,9% da área nacional projetada semeada, de acordo com o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a semeadura da soja foi finalizada no Mato Grosso em meados de dezembro, e as operações de colheita já foram iniciadas devido à maturação precoce de alguns talhões, o que se deve ao encurtamento do ciclo da soja decorrente do clima quente e seco no Estado. Em seu último levantamento, o IMEA reportou perspectiva de menor oferta da oleaginosa no Mato Grosso e estima uma queda de 7,04% da produção. Uma preocupação recorrente aos produtores mato-grossenses diz respeito ao cumprimento dos contratos antecipados, haja vista o desempenho das lavouras aquém do esperado, nas áreas colhidas até o momento, visto que a definição do porte e da produtividade da cultura ocorreu em um período de estiagem. Ademais, mesmo em lavouras onde a soja foi bem estabelecida, a restrição hídrica pode comprometer o enchimento dos grãos, uma fase de grande demanda por água, que, se não atendida, pode comprometer a qualidade do produto, dando origem a grãos avariados. A semeadura da soja foi encerrada no Mato Grosso do Sul, onde o clima adverso também provocou encurtamento do ciclo. As chuvas registradas no início de dezembro levaram à recuperação parcial das lavouras, mas permanece a apreensão de ocorrência de estresse hídrico na soja em estádio reprodutivo. Apesar disso e da perspectiva de ressemeadura de 2,51% da área, a APROSOJA/MS reportou a estimativa de que a safra de 2023/24 será 6,5% superior que o ciclo 2022/23 no Estado. Em Goiás, a semeadura se aproxima do final, com 99% da área semeada. O retorno e a regularidade das chuvas no território goiano no mês de dezembro trouxeram alento aos produtores por promover a recuperação das lavouras e do armazenamento de água do solo.

No Paraná, segundo o último levantamento do Departamento de Economia Rural (DERAL), as operações de semeadura também foram concluídas, as lavouras estão se desenvolvendo predominantemente sob condições favoráveis e estão distribuídas similarmente entre desenvolvimento vegetativo, floração e frutificação. Uma vez finalizada a semeadura, o foco mudou para a realização dos tratos culturais, como o controle de plantas daninhas e a aplicação preventiva de fungicidas, principalmente visando ao controle da ferrugem-asiática. Como consequência do El Niño, o Paraná vem registrando, desde o início da safra 2023/24, aumento das chuvas e da umidade e elevadas temperaturas médias (Figura 1), o que forma um microclima ideal para o desenvolvimento da ferrugem. Nesse cenário e segundo dados do Consórcio Antiferrugem, as ocorrências da doença dispararam nas lavouras paraenses em dezembro, foram reportadas 90 ocorrências até 31/12/2023, contra 14 casos no mesmo período na safra anterior (Figura 1), o que representa um aumento de 543% e acende mais um alerta em uma safra já incerta. Além da ferrugem, as condições climáticas favoreceram a incidência de mancha-parda e de percevejos. No Rio Grande do Sul, a semeadura alcançou 97% da área projetada segundo a Conab. A redução das chuvas permitiu maior progresso das operações, à exceção da região sul do Estado, onde o atraso permanece devido ao excesso de chuva. De maneira geral, as lavouras se desenvolvem de modo satisfatório, sobretudo aquelas semeadas a partir de meados de novembro, mas as semeadas mais precocemente estão se recuperando. Já estão sendo realizadas aplicações preventivas de fungicidas e de inseticidas, e os produtores gaúchos devem permanecer atentos à ocorrência de ferrugem em suas lavouras, visto que 27 casos já foram registrados no Consórcio Antiferrugem.

No Matopiba, o ritmo de semeadura permanece atrasado frente ao observado no ciclo passado e os produtores se preocupam com quebra da safra devido à permanência das condições climáticas adversas (Figura 2). Foram reportadas ocorrências de chuvas manchadas e de pequeno volume na região, além de temperaturas elevadas, o que provocou irregularidade na emergência das plântulas, comprometeu a formação do estande de plantas e vêm provocando abortamento de flores e queda de vagens.

 

De acordo com o último levantamento da Conab, 80,4% da área total projetada para a primeira safra do milho já foi semeada. No Paraná, onde o plantio foi finalizado (Figura 3), o DERAL/PR indica que a cultura apresenta bom desenvolvimento, visto que 80% dela se encontra em boas condições, seguida por 17% em condições médias e apenas 3% em condições desfavoráveis, além disso, a maior parte dela está em fase reprodutiva, sendo 53% em estágio de frutificação e 30% em floração. No Rio Grande do Sul, onde a área semeada é de 90% da total projetada segundo a EMATER/RS (Figura 3), foi intensificado o plantio tardio e as lavouras se desenvolvem em estágios variados, predominando a fase reprodutiva, sendo 37% em fase de enchimento de grãos e 11% em maturação. No entanto, a progressão da semeadura foi reduzida dada a ocorrência de chuvas e tempo nublado, além do direcionamento do foco para a soja e pelo escalonamento de cultura. Houve, ainda, comprometimento da polinização, apesar disso, o período recente foi favorável para o desenvolvimento do milho, dado o aumento da radiação solar, umidade do solo e temperaturas. Ademais, os sintomas de bacteriose e de enfezamento pelo ataque de cigarrinhas, ocorridas no início do ciclo, não evoluíram significativamente. Em Minas Gerais, o plantio está sendo finalizado (Figura 3), mas o desenvolvimento da lavoura está abaixo do esperado devido à baixa disponibilidade de água no solo. No estado de Goiás, as condições fitossanitárias são boas e o desenvolvimento do milho é satisfatório. Em contrapartida, nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão, a marcha de semeadura se encontra em 76%, 20% e 30%, respectivamente, com valores bem abaixo do observado na safra anterior, no mesmo período, sobretudo devido ao déficit hídrico e à baixa ocorrência de chuvas na região atrelada às altas temperaturas. No Estado de Santa Catarina, foi reportada a incidência de doenças em diversas áreas, com prevalência das bacterioses, devido ao excesso de umidade. 

 

O último levantamento divulgado pela Conab apontou que a semeadura da safra de arroz 2023/2024 avançou para 90,6% da área nacional projetada. No Rio Grande do Sul, as operações de semeadura seguem atrasadas em relação à mesma época no ciclo anterior, quando já haviam sido finalizadas, mas se encaminham para o final, com 97% da área prevista semeada (Figura 4). As condições climáticas registradas no Estado favoreceram a semeadura no mês de dezembro e o desenvolvimento das lavouras, semeadas mais precocemente, devido à redução do volume de chuvas (Figura 4), à elevação das temperaturas e à maior luminosidade. Os produtores gaúchos seguem realizando os tratos culturais nas áreas, como a aplicação de herbicidas e de fertilizantes nitrogenados, além do início da irrigação. O atraso observado na semeadura e nos tratos culturais, decorrente dos expressivos volumes de chuva e do excesso de umidade no solo, registrados nos últimos meses no Rio Grande do Sul vem preocupando os produtores pela possibilidade de a cultura não atingir seu potencial produtivo. No entanto, a alta nos preços do arroz ainda incentiva a semeadura das áreas restantes, mesmo que fora da janela considerada ideal. Em Santa Catarina, a semeadura do arroz foi finalizada no primeiro decêndio de dezembro e as lavouras se desenvolvem de forma satisfatória, favorecidas pelas condições climáticas, as quais também vem permitindo a realização dos tratamentos fitossanitários.

Em Tocantins, a semeadura do arroz atingiu 95% da área projetada (Figura 4), 5 p.p. atrasada em relação ao ciclo passado segundo a Conab, com maiores avanços observados nas áreas de várzea. O Estado vem sofrendo os impactos de um período de estiagem, que persiste apesar das chuvas registradas, as quais foram insuficientes para encher os reservatórios e foram aquém do necessário para atender à demanda hídrica das lavouras, que se encontram principalmente em fase reprodutiva. No Mato Grosso, a semeadura avançou para 76,3% da área (Figura 4) e, de modo geral, as condições de desenvolvimento das lavouras são boas, apesar dos baixos volumes de chuva registrados, os quais interromperam a semeadura em regiões pontuais. Em Goiás, algumas lavouras, principalmente irrigadas, já entraram na fase reprodutiva e foram reportadas boas condições fitossanitárias nas áreas irrigadas de tabuleiros.

 

A semeadura da safra 2023/24 de algodão progrediu durante o mês de dezembro, à medida que o período de vazio sanitário foi finalizado nas regiões produtoras, e já alcançou 26,1% da área nacional projetada pela Conab. Em seu último levantamento, a Conab reportou aumento estimado de 4,9% na área cultivada de algodão em relação à safra anterior, o que representa 1,745 milhão de hectares. O acréscimo foi alavancado pela perspectiva de incorporação de áreas de culturas de segunda safra, como o milho, o qual deve perder espaço devido à maior competitividade do algodão. Outro fator importante está na preferência dos produtores que, frustrados com a safra da soja prejudicada pelo clima adverso, devem destinar as áreas de ressemeadura ao cultivo da fibra na segunda safra. Embora projete aumento na área, a Conab reportou queda de 3,5% na produção de algodão, totalizando 3,06 milhões de toneladas. Não obstante, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) divulgou estimativas mais otimistas tanto para a área (+11,6%) quanto para a produção (+3,1%) em comparação ao ciclo 2022/23. No Mato Grosso, maior produtor de algodão do Brasil, IMEA estima um novo recorde na área cultivada, totalizando 1,35 milhão de hectares. No entanto, devido às previsões de condições climáticas menos favoráveis decorrentes do El Niño, a produtividade reportada foi penalizada em 8,61% em relação à safra passada, o que equivale a 284,35 @/ha. Apesar disso, a produção de algodão em caroço da safra 2023/24 será superior à passada, com 5,78 milhões de toneladas previstas. Nas lavouras mato-grossenses, a semeadura teve início em dezembro e alcançou 2,53% da área projetada segundo o IMEA, sendo que maiores avanços nas operações dependem da ocorrência de chuvas a fim de recuperar a umidade do solo. Por sua vez, no Matopiba, a semeadura está mais avançada na Bahia, segundo Estado de maior produção de algodão, onde já atingiu 72% da área destinada ao cultivo de acordo com a Conab. Sobretudo no oeste baiano as lavouras têm enfrentado instabilidade climática, com altas temperaturas e chuvas escassas e má distribuídas prejudicando a janela ideal de semeadura e o desenvolvimento fisiológico da cultura.

A semeadura da primeira safra de feijão chegou a 61,9% da área cultivada de acordo com a Conab. No Paraná, o último levantamento do DERAL/PR reportou que a semeadura foi concluída e a colheita já contemplou 15% da área cultivada. As lavouras desenvolvem-se sob condições variadas, 50% sob condições favoráveis, 35% sob condições intermediárias e 11% sob condições desfavoráveis, e estão principalmente em fase reprodutiva, com 15% em floração, 45% em frutificação e 31% em maturação. De uma forma geral, os produtores paranaenses esperam baixas produtividades para a primeira safra de feijão, haja vista que, ao passo que a colheita avança, são registrados problemas na qualidade dos grãos derivados, principalmente, de doenças fúngicas e do excesso de umidade. Em Santa Catarina, a semeadura descreveu ritmo lento durante o mês de dezembro devido às condições climáticas adversas, notadamente o excesso de umidade e a baixa luminosidade. Essas condições prejudicaram, também, a realização dos tratos culturais, como a aplicação de defensivos, o que vem favorecendo a incidência de doenças fúngicas, sobretudo antracnose, bem como a ocorrência de ataques de lesmas e de caracóis. Já no Rio Grande do Sul, a EMATER/RS reportou que as operações de semeadura não avançam significativamente desde o final de outubro, apenas na região sul do Estado, onde progrediram em áreas pontuais. Nas lavouras já estabelecidas, dias nublados aliados a temperaturas baixas são desfavoráveis ao desenvolvimento das plantas, mas a maioria segue em boas condições.

Na Bahia, a semeadura atingiu 49% da área estimada e está defasada em relação ao mesmo período no ciclo anterior, quando já havia sido finalizada. Isso se deve à falta de chuvas que persiste em território baiano. Sobretudo em regiões mais centrais do território baiano, o déficit hídrico persiste e os produtores aguardam condições de umidade mais favoráveis para dar continuidade à semeadura e à ressemeadura. Em Goiás, a semeadura foi finalizada e a colheita teve início nas primeiras lavouras semeadas, onde já se observam grãos em fase de maturação. Apesar das elevadas temperaturas, as condições de desenvolvimento são consideradas boas principalmente nas áreas irrigadas, além disso, as recentes chuvas registradas no território goiano beneficiarem as lavouras. 

Em consonância ao que vem ocorrendo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, as regiões nordeste, norte e noroeste de Minas Gerais estão sofrendo com a estiagem, dado que o abastecimento de água está comprometido em 78,4% das propriedades rurais, prejudicando mais de 326 mil produtores rurais, de acordo com a EMATER/MG, a qual incentiva que os produtores adotem técnicas de mitigação dos efeitos do déficit hídrico, como plantio direto, cultivo protegido e outras práticas conservacionistas. De acordo com a EMATER/RS, no Rio Grande do Sul, as fortes chuvas de novembro criaram condições desfavoráveis que diminuíram o potencial produtivo de coentro, cebola e cenoura. O longo período de chuvas também comprometeu o cultivo da batata-doce e do alho. As lavouras de mandioca estão em fase vegetativa e os produtores estão realizando o controle de daninhas. As cebolas de ciclo precoce estão sendo comercializadas e os dias ensolarados retraíram a ocorrência de doenças fúngicas e bacterianas nos bulbos. Houve alta nos preços da alface, batata e cebola, dada a menor oferta dessas hortaliças, causada pela interrupção da colheita devido às chuvas fortes. Em contrapartida, houve queda no preço do tomate, visto que sua maturação foi acelerada por conta das altas temperaturas e, assim, os produtores se apressaram para comercializá-los, aumentando a oferta no mercado.

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