Clipping semanal - - page 13

benefícios que áreas vegetadas proporcionam às populações. Mas como as árvores podem ser
conservadas e promover a segurança das comunidades? Essa foi a principal preocupação do professor
Silva Filho e de Polizel para a elaboração do cadastro.
O foco do trabalho incide sobre o Parque da Esalq, porém, a implantação de um modelo que auxilia com
manejo de dados de arvoredos favorece o intercâmbio de dados e promove o fortalecimento da ciência
como um todo. Assim, os autores formularam um banco de dados em sistema relacional de informação
geográfica, justamente a fim de obter subsídios importantes para a conservação das árvores e segurança
para a população. Na instituição, foram reconhecidas, avaliadas e geoprocessadas 4.867 árvores de 213
espécies e 56 famílias botânicas.
D
e acordo com Silva Filho, a informatização dos dados possibilita o
estudo do indivíduo arbóreo e seu entorno e, também, a visualização de características comuns à
população arbórea, trazendo para o arboricultor situações particulares e gerais conforme a análise
solicitada ao sistema. “Um banco de dados relacional sobre as atuais condições fitossanitárias das
árvores, bem como suas localizações geográficas e suas dimensões, é de extrema importância, visto que
o manejo a ser adotado depende diretamente das características descritas durante as avaliações
técnicas”, revela Silva Filho.
Espécies nativas –
Na Esalq, de acordo com os pesquisadores, várias espécies nativas e exóticas
podem ser notadas com facilidade, como ipês, sapucaias, sibipirunas, chapéus-de-sol, paus-brasil,
canelinhas e palmeiras (jerivás, rabos-de-peixe, imperiais, reais, seafórtia), entre outras. Silva Filho
ressalta, ainda, que a diversidade da flora atrai muitas espécies da fauna. São aves (pardal, rolinha,
sanhaço, chupim, tucano, pica-pau), insetos (gafanhoto, grilo, borboleta, mariposa, percevejo, besouro,
abelha, formiga), répteis (teiú, calango) e mamíferos (capivara, gato, cachorro, gambá) que interagem de
acordo com a teia alimentar, compondo um ecossistema equilibrado.
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ividida em capítulos, a publicação apresenta Introdução e
Objetivo; Revisão Bibliográfica (avaliação visual de árvores – AVR e valorização de árvores em silvicultura
urbana); Materiais e Métodos (cadastramento das árvores e obtenção da avaliação visual de risco);
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