Agrodestaque entrevista Ivan Chagas

Versão para impressãoEnviar por email
​​​​​​​Engenheiro florestal, Ivan Chagas (crédito: acervo pessoal)
Editoria: 

Trajetória e atuação profissional.

Sou formado em Engenharia Florestal e Licenciatura em Ciências Agrárias, no final 2016. Nesse período tive a oportunidade de passar por duas instituições internacionais onde fiz estágio com produção de carvão vegetal e melhoramento de eucalipto, respectivamente, no Imperial College London, na Inglaterra, e North Carolina State University, nos Estados Unidos. No último semestre da graduação fui aprovado para estagiar na área de Qualidade Florestal, na empresa Klabin S/A- PR, onde após 6 meses de estágio fui efetivado e estou trabalhando há 1 ano e 8 meses na mesma área.

A que área ou setor se dedica atualmente? Fale um pouco sobre suas atribuições.

Atualmente trabalho na área de qualidade de silvicultura, onde a operação e a área de qualidade realizam avaliações sobre a execução de uma atividade silvicultural, gerando subsídios numéricos para que eu possa gerar indicadores de monitoramento da qualidade operacional, além de identificar possíveis desvios sugerindo correções e melhorias no processo. A área é importante para o mercado, uma vez que uma atividade silvicultural bem realizada irá produzir uma floresta de maior qualidade e produtividade, gerando mais e melhor matéria-prima para a produção de papel e celulose, com a qualidade que se espera da nossa empresa.

Quais os principais desafios desse setor?

O desafio que estamos passando no momento é a criação e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que nos permitam avaliar de forma mais ampla a qualidade de nossas operações. Além disso, fazer a implantação dessas ferramentas em campo é algo desafiador para a nossa equipe, uma vez que o cenário ideal nem sempre é o que encontramos numa área de floresta.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Alguém que seja dinâmico, inovador, que não se acomode com uma situação encontrada no cotidiano e que apresente um nível de criticidade.

 

Texto: Gabriela Martins Spolidoro | Estagiária de Jornalismo

Revisão: Caio Albuquerque

Entrevista concedida em 10/08/2018