Episódio do podcast Estação Esalq ganha versão ampliada em revista internacional

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Fernanda Viegas Reichadt (Crédito: Caimi Waias)
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Em abril de 2020, ainda no início da pandemia de covid-19, a pesquisadora Fernanda Viegas Reichadt, colaboradora do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, foi a entrevistada do podcast Estação Esalq, produção da Divisão de Comunicação da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Na ocasião, Fernanda falou ao jornalista Caio Albuquerque sobre seu trabalho em terras indígenas e a campanha de arrecadação de donativos que ela liderava em prol da aldeia xavante Etenhiritipá, onde convivem cerca de 600 indígenas, localizada na Terra Indígena Pimentel Barbosa, no Estado do Mato Grosso.

A entrevista resultou na publicação do episódio 29 do Estação Esalq (ouça aqui), mas o conteúdo da conversa possibilitou conhecer um pouco mais da problemática indígena. Esse olhar mais amplo sobre a atuação da pesquisadora e o contexto que envolve as fragilidades dos povos originários do Brasil acaba de ser publicado no formato Entrevista na Revista de Estudos Brasileños, período editado pela Universidad de Salamanca, na Espanha (leia aqui).

Na entrevista, Fernanda, que é Bacharel em Direito, com doutorado em Ecologia Aplicada (Esalq/Cena), vai além do tema relacionado à pandemia e afirma que a questão da saúde é uma das bases da vulnerabilidade dos povos indígenas brasileiros. Seu envolvimento em estudos multidisciplinares sobre essa temática permite apontar que a desinformação e a ausência do Estado nas aldeias impedem o desenvolvimento de políticas públicas eficazes. A entrevistada faz parte de um grupo de pesquisadores que procura reverter esse contexto a partir da colaboração científica, da realização de estudos de caso e da promoção de ações de extensão.

“Um dos pilares que dificulta a proteção dos povos originários brasileiros é a desinformação, resultado da ausência do Estado, da fragilidade das políticas públicas e da não adaptação da linguagem produzida em Língua Portuguesa para o contexto dos 305 povos oficialmente reconhecidos, que somados se comunicam em mais de 270 línguas”, destaca a pesquisadora.

Clique AQUI para acessar o artigo na íntegra.

29/03/2021