Docente recebe homenagem da diretoria da Esalq

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João Roberto Spotti Lopes, Adriana Maria Nolasco e Durval Dourado Neto (crédito: Gerhard Waller)
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Adriana Maria Nolasco formou-se na Esalq, em 1986, no curso de Economia Doméstica. “Durante a graduação me especializei na área de Habitação, que envolvia desenvolvimento de produtos e novos materiais para a construção civil”. Fez o mestrado em Arquitetura na Escola de Engenharia de São Carlos. “Lá trabalhei com desenvolvimento de materiais, utilizando resíduos agroindustriais. Foi aí que comecei a trabalhar na área de Gestão de Resíduos”. Na mesma Escola de Engenharia de São Carlos, cursou o doutorado em Engenharia Ambiental, quando trabalhou com o gerenciamento de resíduos florestais, pensando em alternativas para reduzir a geração de resíduos deste o processamento e colheita da madeira, além de formas de aproveitamento desses materiais.

Em 1988 começou a lecionar na Esalq, no departamento de Economia Doméstica. “Fiquei lá até 1995 e nesse período também atuei na disciplina de Construções Rurais no departamento de Engenharia Rural. Na graduação, criou a disciplina de Aproveitamento de Resíduos Agroindustriais. “Foi a primeira disciplina no país para o curso de Engenharia Agronômica, assim como a disciplina de Gerenciamento de Resíduos Florestais, para Engenharia Florestal, também foi pioneira”.

Em 1995 transferiu-se para o departamento de Ciências Florestais. Ali desenvolveu trabalhos importantes sobre gerenciamento de resíduos da arborização urbana, que acabaram baseando modelos para prefeituras municipais. “Hoje esses materiais já se configuram inclusive como fontes para novos negócios dentro das empresas”.

Lecionou ainda as disciplinas Produtos Florestais II, Aproveitamento de Resíduos Florestais, Cadeias Florestais. No curso de Gestão Ambiental, atendeu a disciplina de Gestão de Resíduos Sólidos. Na pós-graduação trabalhou com disciplinas introdutórias e outras específicas também na vertente de gerenciamento de resíduos. Auxiliou em atividades administrativas no departamento, sendo responsável pela Comissão de Infraestrutura e membro da Comissão Administrativa das Estações Experimentais em Itatinga e Anhembi.

Após 30 anos de atividades, Adriana decidiu se aposentar. “Pretendo atuar na formulação de planos de gerenciamento de resíduos e comecei a auxiliar uma empresa que tem investido no desenvolvimento de objetos utilitários, de decoração e móveis, a partir de resíduos industriais da indústria de madeiras”. A docente avalia ainda a possibilidade de continuar como Sênior.

Pela trajetória científica e acadêmica, Adriana Maria Nolasco recebeu, no dia 1º de agosto de 2019, um Termo de Reconhecimento das mãos do diretor da Esalq, professor Durval Dourado Neto.

Texto: Caio Albuquerque (05/08/2019)

Palavra chave: 
adriana nolasco lcf resíduos florestais