AGROdestaque entrevista Emerson Xavier, engenheiro agrônomo (F-2007)

Versão para impressãoEnviar por email
O engenheiro aborda a problemática das baixas margens de lucro do setor de commodities e conta sua trajetória profissional (Crédito: Divulgação).
Editoria: 

Atuação profissional

Formado em Engenharia Agronômica, em 2007, pela ESALQ.

No último ano de faculdade, fiz estágio supervisionado na BM&F Bovespa, na área agrícola. Este estágio foi fundamental para me destacar nas entrevistas para a Olam, que realizei no ano seguinte. Entrei na Olam em 2008, como management trainee, e, atualmente, estou atuando em um nova filial que abriu no ano passado, na Nicarágua.

A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições do cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?

Sou do setor de commodities agrícolas, atualmente trabalhando com café. Estou responsável, na Nicarágua, por estabelecer as operações do país dentro dos padrões e processos da Olam International, assim como a administração de toda a unidade, desde a compra até a exportação do café. A importância de se estabelecer processos e padrões bem definidos é poder ter o controle da operação durante todo o processo, reduzindo-se, assim, os riscos envolvidos no negócio.

Quais os principais desafios desse setor?

Os principais desafios deste setor são as baixas margens de lucro por se tratar de commodities, por isso a necessidade de se controlar os riscos da operação para não perder valor ao longo da cadeia.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Este mercado necessita de pessoas organizadas e bem preparadas academicamente, mas que também estejam sempre dispostas a novos aprendizados e novos desafios. Necessita-se estar disposto a mudanças. Na Engenharia Agronômica, diferentemente de Administração de Empresas, dificilmente se terá a oportunidade de estar no conforto de uma grande cidade.

Entrevista concedida a Alessandra Postali, estagiária de Jornalismo
14/07/15