AGROdestaque entrevista Roberto de Rissi (F-1975)

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Engenheiro agrônomo conta sobre a área de produção de sementes de milho e soja e sobre as novas tecnologias do setor (Crédito: Divulgação)
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Atuação profissional
Engenheiro agrônomo formado em 1975 e PhD em Genética e Melhoramento de plantas por Iowas State University. Vivenciei mais de 40 anos em empresas multinacionais do agronegócio, sendo que nos últimos 10 anos fui Diretor executivo da DuPont Pioneer do Brasil, com responsabilidades pelo gerenciamento geral (P&L), incluindo as áreas administrativa, financeira, informática, pesquisa de milho e soja, produção, supply chain, jurídica, vendas e marketing. Adquiri experiência na condução de processos de reversão de resultados e crescimento agressivo de mercado, bem como na implantação das melhores práticas de governança corporativa. Ampla visão para gestão de produção, com sólidos conhecimentos técnicos em TQM, Lean, Six Sigma, Kanban, Kaizen, e JIT. Nesses anos de aprendizado, me dediquei a área de Pesquisa e Desenvolvimento de produtos sendo o criador e implementador dos processos de avanço de híbridos de milho na Syngenta, Cargill e Monsanto e aprimorei esses processos na DuPont Pioneer.

A que área ou setor se dedica atualmente? Descreva as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa. Qual a importância delas para o mercado?
Hoje, atuo como consultor, mas até julho de 2015 era presidente da Dupont Pioneer, empresa líder na produção de sementes de milho e soja no segmento de alta tecnologia e possui grande contribuição para o aumento da produção das duas culturas no Brasil.

Quais os principais desafios desse setor?
O setor é altamente competitivo com a presença de empresas multinacionais e locais. O mercado é muito exigente por inovação e demanda constante lançamento de novos produtos e serviços. Portanto, os principais desafios estão na área de pesquisa e desenvolvimento, no sentido de realizar novas cultivares que atendam as necessidades dos produtores e melhorem a qualidade do produto, esses são elementos fundamentais para o sucesso nesse mercado. Na área de novas tecnologias o grande desafio está na biotecnologia que precisa não só gerar novas tecnologias, mas levar ao produtor técnicas de cultivo que aumentem a durabilidade dessas inovações.

Que tipo de profissional esse mercado espera? 
O mercado exige bons técnicos, mas também profissionais que tenham capacidade de liderança e excelente relacionamento interpessoal, além de facilidade para trabalhar em equipe.

Entrevista concedida a Ana Carolina Brunelli, estagiária de Jornalismo

12/02/2016

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