Esalq integra Projeto Biomas Tropicais

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Durval Dourado Neto junto aos membros da Comissão do Projeto Biomas Tropicais
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A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), representada pelo prof. Durval Dourado Neto, participou, em Brasília (DF), no dia 31 de outubro, com demais representantes das instituições formadoras do Comitê Gestor do Projeto Biomas Tropicais, da reunião que formalizou o lançamento da proposta, no Gabinete do Ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab. Para início dos trabalhos, na ocasião, foi sinalizado o aporte, via CNPQ, de R$ 2,5 milhões.

O presidente do Instituto Fórum do Futuro, Alysson Paolinelli, ressaltou a importância estratégica do Projeto começar em seu núcleo base reunindo Embrapa e Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Viçosa, Universidade de São Paulo, por intermédio da Esalq/USP. “A consolidação do Projeto Biomas pode representar o grau de sustentabilidade do processo produtivo alcançado pela Ciência do País e seus objetivos essenciais de responsabilidade, também no campo do uso otimizado dos recursos naturais quanto à perspectiva de construção de um desenvolvimento sustentável e inclusivo”, destacou Paolinelli.

Dourado Neto ressaltou que cada uma das entidades envolvidas receberá, de início, R$ 500 mil. “O projeto tem como objetivo básico atualizar os critérios científicos para uso agrícola nos biomas cerrado e caatinga”.

O docente observou, ainda, que cada Universidade se responsabilizará por uma subárea do conhecimento, pois várias delas serão contempladas, tais como meio ambiente, clima, água e solo. “A Esalq se encarregará da temática uso racional da água, mas também ajudará as outras universidades com as demais áreas”, destacou.

Dourado Neto afirmou que será criado um índice de desenvolvimento rural sustentável para caracterização desses biomas, desde o meio físico, até o aspecto econômico e social. “Teremos um índice que contemplará as esferas social, econômico e preservação ambiental. A média geométrica dessas três instâncias, chamada de Índice de Desenvolvimento Rural Sustentável, terá variação entre 0 e 1 e servirá como parâmetro comparativo da atuação de empresas, propriedades, regiões, municípios ou até mesmo entre estados ou países”, concluiu.

Texto: Alicia Nascimento Aguiar | MTb 32531 | 26.11.2018