Estudo desenvolvido na Esalq está entre os vencedores do VIII Prêmio Serviço Florestal brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal

Versão para impressãoEnviar por email
João Paulo Bispo está entre os vencedores do VIII Prêmio Serviço Florestal brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal (crédito: Gerhard Waller)
Editoria: 

Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), jatobá (Hymenaea courbaril), ipê-peroba (Paratecoma peroba), jacarandá (Dalbergia nigra) e ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa). Espécies da rica flora nativa brasileira, são também consideradas de alto potencial para produção de madeira em plantios de restauração florestal.

Este é o resultado de um estudo desenvolvido no Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). De autoria do pesquisador João Paulo Bispo, o estudo tem como título “Potencial silvicultural de espécies nativas para produção de madeira em plantios de restauração florestal: aliando produção e conservação” e figura na lista dos trabalhos premiados no VIII Prêmio Serviço Florestal brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. (OUÇA ENTREVISTA COM O PESQUISADOR NO PODCAST ESTAÇÃO ESALQ)

A iniciativa é promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), tendo a Fundação Escola Nacional de Administração Pública (Enap) como responsável pela realização de sua oitava edição, em 2023, e premiou os cinco trabalhos mais relevantes a nível nacional para o desenvolvimento do mercado florestal brasileiro, economia verde e criação de políticas públicas.

João Paulo Bispo é orientado pelo professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, do departamento de Ciências Biológicas da Esalq, e coorientado pelos professores Daniel Piotto, da UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) e Pedro H. S. Brancalion, do departamento de Ciências Florestais da Esalq. “O estudo deverá contribuir para a emergência de uma nova bioeconomia florestal e diminuir a pressão do desmatamento sob florestas nativas devido a exploração ilegal de madeira”, explica o pesquisador.

O autor é aluno de doutorado do Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da empresa Re.green. (OUÇA ENTREVISTA COM O PESQUISADOR NO PODCAST ESTAÇÃO ESALQ)

Texto: Caio Albuquerque (9/11/2023)