Detalhes do curso de Engenharia Florestal

Abas primárias

O curso de Engenharia Florestal da Esalq/USP traz, há mais de 50 anos, conhecimentos e aprimoramentos, um capacitado corpo docente, uma excelente infraestrutura, além de inúmeras oportunidades de aprendizado, estágio e convivência, oferecidos pela 5a melhor escola de ciências agrárias do mundo!

O engenheiro florestal trabalha elaborando e executando projetos de reflorestamento para produção e colheita de madeira e recursos não-madeireiros, transformando essas matérias-primas por meio de processos industriais, além de ser responsável pelo manejo sustentável de florestas naturais!

São oferecidas ao aluno, inicialmente, algumas disciplinas básicas nas áreas das ciências exatas e biológicas, como: cálculo, física, bioquímica, geologia, biologia celular, genética, botânica e zoologia. Após esse ciclo inicial, os conteúdos são aprofundados para a compreensão da dinâmica de florestas, sejam elas plantadas ou naturais, estudando, por exemplo: a interação clima-planta, microbiologia, solos, máquinas agrícolas, sociologia e construções rurais. Há também disciplinas mais específicas que estudam: produção de sementes e mudas florestais, planejamento de plantios, colheita e transporte florestal, bacias hidrográficas, industrialização de produtos florestais, estudo de leis e políticas públicas relacionadas às florestas brasileiras, conversação e uso racional de florestas nativas.

O que oferecemos?

A Esalq conta com cerca 450 funcionários técnico-administrativos que realizam suas atividades em um dos 140 laboratórios ou em 4 estações experimentais localizadas em Anhembi, Anhumas, Itatinga e Piracicaba, SP. Além disso, o Departamento de Ciências Florestais dispõe de 18 laboratórios de pesquisa e um viveiro florestal onde são realizadas pesquisas nacionais e internacionais,  envolvendo plantios florestais, conservação de recursos naturais e tecnologia de produtos florestais.

Viveiro de Mudas do Departamento de Ciências florestais
 

Conheça o que é uma Fazenda Escola!

O Departamento de Ciências Florestais administra duas "Fazendas-Escola", também conhecidas como estações experimentais que são destinadas a atividades de pesquisa desenvolvidas pelos estudantes de Engenharia Florestal e do Programa de Pós-graduação em Recursos Florestais da Esalq/USP, com o objetivos de:

  • Elaborar e implementar atividades de educação ambiental e extensão florestal;
  • Promover a conservação e a restauração ambiental;
  • Planejar e promover o uso múltiplo florestal;
  • Promover suporte técnico e operacional para a implementação de atividades voltadas para a educação, a ciência e o desenvolvimento tecnológico.

Estação Experimental de Ciências Florestais - Itatinga (EECFI)

Em 1988, foi incorporado ao patrimônio da USP um dos hortos florestais remanescentes da extinta Ferrovia Paulista S/A (FEPASA). A partir de então, sob a administração do Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Esalq/USP, essa unidade florestal foi transformada na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga (EECFI). Desde a sua fundação, a EECFI tem sido regularmente utilizada para práticas acadêmicas e científicas dos cursos de graduação e de pós-graduação da Instituição, contribuindo significativamente para os programas de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.

Estação Experimental de Itatinga

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE CIÊNCIAS FLORESTAIS - ANHEMBI (EECFA)

O Departamento de Ciências Florestais (LCF) da Esalq/USP administra essa estação experimental desde 1974, realizando uma série de pesquisas voltadas, sobretudo, para a introdução, a conservação e o melhoramento genético de espécies florestais exóticas e nativas, constituindo-se em um importante banco de germoplasma para o setor florestal mundial.

Estação Experimental de Anhembi

COMO ESTAGIAR NAS "Fazendas-Escola"?

As fazendas-escola (estações experimentais) são abertas a todos os estudantes do curso de engenharia florestal da Esalq/USP. É um local onde se realizam visitas técnicas e aulas práticas, como também uma área destinada a pesquisas do ramo florestal.

Nos meses de janeiro e julho, a Estação Experimental de Itatinga oferece 12 vagas de estágio. É um período, de três semana, destinado aos novos estudantes de engenharia florestal, no qual se realizam práticas de manejo florestal, silvicultura e produção de mudas e auxílio à pesquisa. Para se inscrever, deve-se cursar a disciplina de Introdução a Engenharia Florestal, onde serão apresentados os critérios de seleção! Outras universidades também realizam estágios nessas estações experimentais, então é uma ótima oportunidade para trocar experiências sobre a formação em engenharia florestal em diferentes regiões do país. Leia mais sobre o assunto clicando aqui.

ONDE PESQUISAR?

A Biblioteca da Esalq/USP tem um dos mais valiosos e completos acervos na área de ciências agrárias do Brasil, o que lhe confere sua importância! É um centro dinâmico de informações, gerindo e disseminando conhecimento à comunidade da USP e à sociedade por meio de seus produtos e serviços. Além da consulta e empréstimo de materiais para alunos, funcionários e docentes, a biblioteca possui a livraria EDUSP (Editora da Universidade de São Paulo) em seu saguão; auditório onde são ministrados seminários; acervo de periódicos datados desde 1787 até os dias atuais; acervo de livros contando com mais de 60 mil títulos; oferece ainda acesso à internet, estações para estudo individual e salas de estudo em grupo; cópias, impressão, digitalização e encadernação de documentos; treinamentos para pesquisas simultâneas em acervos impressos e eletrônicos e orientação para elaboração de trabalhos acadêmicos. Biblioteca Esalq/USP.

OPORTUNIDADES NO EXTERIOR

A Esalq possui mais de 80 convênios acadêmicos internacionais com 28 países diferentes, como: Alemanha, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Japão, Peru e Portugal.

Qualquer aluno de graduação ou pós-graduação pode cursar disciplinas em universidades estrangeiras, conveniadas ou não com a Escola, desde que cumpra os requisitos da Esalq/USP e da instituição no exterior na qual pretenda realizar o intercâmbio.

Com a proposta de oferecer experiência internacional já durante a graduação e, assim, garantir formação profissional diferenciada, são oferecidos quatro programas de dupla-diplomação, o que permite ao graduando a obtenção de dois diplomas - um da USP e um da instituição estrangeira.

A exemplo do que já ocorre com os cursos de Engenharia Agronômica e Ciências dos Alimentos, o curso de Engenharia Florestal também oferece a possibilidade de dupla-diplomação com a escola francesa AgroParisTech, onde se permanecem dois anos cumprindo créditos de aulas/disciplina. Para saber mais sobre as oportunidades de intercâmbio na Esalq/USP visite o site do Serviço de Atividades Internacionais.

O QUE É ESSA TAL DA "EXTENSÃO"?

A Constituição Brasileira coloca o "Tripé Universitário" para definir o papel das universidades brasileiras perante a sociedade, sendo esse tripé: a pesquisa, o ensino e a extensão, e a articulação entre esses três é o que deve mover todas as instituições de ensino superior no Brasil. No caso do pilar da extensão universitária, esse representa o partilhamento de conhecimentos vindos da pesquisa para a sociedade como um todo, compreendendo também as demandas da sociedade e como essas podem ser solucionadas pela pesquisa acadêmica. Conheça um pouco dos grupos de extensão da Esalq.

ONDE PRATICAR O CONHECIMENTO?

Um grande diferencial da Esalq/USP encontra-se nos grupos de extensão, organizados pelos próprios estudantes e com a participação de um professor coordenador. Há hoje vários grupos que desenvolvem atividades em áreas diversas das ciências agrárias e ciências florestais, sendo possível explorar outros setores de atuação, como educação ambiental, administração, economia e inovação!

Os estudantes do curso de Engenharia Florestal, desde seu primeiro semestre, tem a possibilidade de ingressar junto a um desses grupos, onde terão a oportunidade de colocar em prática a teoria que é estudada em aula. Os grupos de extensão também são importantes para que os estudantes descubram áreas do curso pelas quais mais se identifica, podendo guiar seu estudos e se especializar numa determinada área. 

ONDE DESENVOLVER PESQUISAS?

Conheça os laboratórios de apoio à pesquisa do Departamento de Ciências Florestais da Esalq/USP.

Iniciação Científica (IC)

Durante a graduação, os estudantes podem desenvolver pesquisas financiadas por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC)-CNPq/USP/Santander e do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI)-CNPq/USP. Além desses, há também a possibilidade de realizar projetos junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Nos três casos, o estudante deverá contatar um professor para orientação.